O director executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Cunha Leal, defendeu a manutenção da normalidade do funcionamento dos campeonatos profissionais, apesar de toda a confusão gerada pelo «Caso Mateus».
Mesmo de férias, Cunha Leal enviou um faxe ao presidente da LPFP para que sejam aplicadas as decisões tomadas, nas instâncias desportivas, sobre a divergência entre Gil Vicente e Belenenses.
«Entendo que a LPFP deve, no quadro dos poderes e específicas competências e responsabilidades desportivas que lhe cabem, manter a total normalidade do funcionamento dos Campeonatos Profissionais, bem como o normal desenrolar da calendarização dos jogos», afirmou Cunha Leal em declarações à agência Lusa confessando ter decidido interromper as férias e manifestar a sua opinião devido «à dimensão do problema».
Depois de o Gil Vicente ter recorrido para os tribunais civis recorrendo da decisão que o colocava na Liga de Honra, o presidente da Liga, Valentim Loureiro, solicitou esclarecimentos sobre o despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa. Loureiro considera a resposta à providência cautelar instaurada pelo Gil Vicente contraditória, ficando a Liga sem saber se deve considerar no principal escalão do futebol português o Gil Vicente ou o Belenenses.