O presidente da Assembleia Geral (AG) do Gil Vicente, João Trigueiros, afirmou esta terça-feira que vai recusar a demissão de António Fiúza da presidência da direcção; pelo menos até ter alternativas para a gestão do clube. «Não posso aceitar o pedido até ter soluções para a presidência do clube», afirmou Trigueiros à Agência Lusa frisando que a eventual saída de António Fiúza «colocará o clube num vazio directivo».
João Trigueiros explicou que Fiúza colocou o lugar à disposição por telefone, não tendo apresentado ainda um pedido formal de demissão, na sequência das declarações de João Magalhães, antigo presidente do clube, publicadas hoje pelo jornal «A Bola».
Na opinião do presidente da AG do Gil, «as declarações de João Magalhães foram infelizes» e surgem numa altura em que o clube estava «a tentar resolver problemas», decorrentes do «Caso Mateus» e da despromoção dos gilistas à Liga de Honra.
João Trigueiros referiu ainda que o Gil Vicente «vive uma situação bastante fragilizada» e lembrou as dificuldades em encontrar quem queira «assumir» a direcção do clube: «Se o Gil Vicente estivesse na Liga principal seria mais fácil, mas com a equipa na Liga de Honra é muito complicado».