O empresário Paulo Barbosa não terá de pagar qualquer quantia ao Benfica, pela saída de Miguel para o Valência. Os encarnados colocaram uma acção contra o representante e o jogador, no Tribunal de Trabalho, reclamando cinco milhões de euros, mais juros, de indemnização. No entanto, esta terça-feira, o juiz decidiu deixar Barbosa fora do processo.
O magistrado considerou não existir legitimidade na alegação apresentada pelos advogados do clube, que acusavam Paulo Barbosa de ter uma ligação directa na rescisão do defesa, e entendeu não ter competência para julgar ou apreciar eventuais danos, explicou Pragal Colaço, advogado de Paulo Barbosa, ao Maisfutebol. «Não há acção directa nem o julgamento da alegada existência de ligação ou eventuais danos é da competência do Tribunal de Trabalho», referiu.
Pragal Colaço foi hoje notificado da decisão do tribunal e revelou a intenção de interpor uma «acção contra o Benfica e Luís Filipe Vieira, no Tribunal Cível, por danos patrimoniais e morais». Isto porque o empresário sente que todo o processo trouxe danos à sua imagem.
Entretanto, o processo apresentado pelo Benfica no Tribunal de Trabalho continua a decorrer, mas agora apenas contra o jogador Miguel.