Ao contrário de Benfica e Sp. Braga, que já anunciaram recurso, o Paços de Ferreira ainda não decidiu se vai ou não recorrer do castigo de um jogo à porta fechada aplicado hoje pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Em declarações ao Maisfutebol, Paulo Menezes, presidente do clube, revelou que só nesta quarta-feira o Paços irá anunciar uma tomada de posição.

«Esta decisão faz-nos pensar a forma como se está no futebol, não só por parte dos dirigentes, mas também dos adeptos. Todos temos consciência de que os comportamentos têm consequências e, acima de tudo, temos de refletir sobre isso. Neste momento, estamos a fazer uma ponderação criteriosa e isso passa por, internamente, estudar o caso e verificar os factos», afirmou o presidente pacenses, advogado de profissão.

O castigo de um jogo à porta fechada aplicado ao Paços (o mesmo que a Benfica e Sp. Braga) tem que ver com incidentes na receção ao Belenenses, 31.ª jornada da edição da Liga, que terminou empatado a uma bola.

Nessa partida, a contestação à arbitragem fez com que o jogador Rúben Micael e de um diretor do Paços fossem expulsos do banco de suplentes, tendo havido também muitos protestos por parte do público nas bancadas.

De acordo com a decisão do CD da FPF, a aplicação deste castigo tem que ver com a reincidência deste comportamento.