O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, garantiu esta quinta-feira, dia em que cumpre um de mandato, que a prioridade do organismo continuará a ser o fair-play financeiro e o crescimento do futebol feminino.

O dirigente admitiu ainda, numa entrevista ao sítio oficial do organismo que rege o futebol europeu, que tem orgulho nas reformas levadas a cabo para conseguir uma UEFA «mais forte e transparente».

Em jeito de balanço, Ceferin elegeu a final da Liga Europa como o momento mais difícil. Recorde-se que a final, que terminou com o triunfo do Manchester United frente ao Ajax (2-0) em Estocolmo, ocorreu na sequência de um atentado em Macnhester, durante um concerto de Ariana Grande e que vitimou 22 pessoas.

«Foi muito difícil organizar e jogar um encontro de futebol nesse momento. Os nossos pensamentos, e o dos jogadores, estavam com as vítimas e os familiares, mas no final todos concordámos que era nosso dever demonstrar ao mundo que não nos rendemos», lembrou.

Ceferin, que em 2016 derrotou o holandês Michel van Praag nas eleições, destacou o «apoio constante» e a confiança depositada pelas várias federações.

O esloveno derrotou o holandês Michel van Praag nas eleições em 2016, por 42 votos contra 13, e destacou “o apoio constante” e a confiança depositada pelas federações.

«O meu primeiro ano de presidência é uma experiência única e incrível, e estou encantado de poder ter um papel maior no desenvolvimento e promoção do desporto que amo», referiu antes de elogiar o futebol feminino.

De acordo com Ceferin, o Euro2017 de futebol feminino foi «fantástico, com estádios cheios, jogadoras com muito talento e a paixão era palpável em todo o país [Holanda]».