Longe vão os tempos em que os treinadores portugueses marcavam a diferença na Liga dos Campeões. Esta temporada, por exemplo, e pelo terceiro consecutivo, não vai haver portugueses a comandar equipas estrangeiras na fase de grupos.

De 2002/03 a 2020/21, os técnicos nacionais estiveram sempre presents. Foram dezoito épocas seguidas em que os portugueses deram cartas, com José Mourinho como expoente máximo, claro, mas também Leonardo Jardim, André Villas-Boas, Pedro Martins, Luís Castro, Paulo Fonseca ou Vítor Pereira a fazer boas figuras.

Na temporada 20/21, aliás, Portugal tinha três técnicos em equipas estrangeiras presentes na fase de grupos da Champions: Luís Castro (Shakhtar Donetsk), André Villas-Boas (Marselha) e Pedro Martins (Olympiakos). Desde então não teve mais nenhum.

Sérgio Conceição, no FC Porto, e o estreante Artur Jorge, na liderança do Sporting de Braga, são, assim, os únicos treinadores portugueses na competição.

Refira-se por fim que Países Baixos e Espanha são os países com mais técnicos a comandar clubes de outros países, ambos com três, sendo que os espanhóis orientam os gigantes Manchester City (Pep Guardiola), PSG (Luis Enrique) e Arsenal (Mikel Arteta).

No total, entre treinadores que lideram clubes dos seus países ou de outros, os espanhóis voltam a dominar, com seis, seguidos dos neerlandeses, com cinco, e dos alemães e dos italianos, ambos com quatro.