Com o central português Miguel Vítor a titular (foi substituído aos 76 minutos), os israelitas do Hapoel Beer Sheva estiveram muito perto de anular uma desvantagem de três golos e deixar o Celtic Glasgow fora da Liga dos Campeões. Porém, acabaram por ficar a um golo desse objetivo, vencendo os escoceses por 2-0 – margem insuficiente para anular os 5-2 da primeira mão.

O jogo começou mal para a equipa de Miguel Vítor, que nos primeiros 20 minutos desperdiçou uma grande penalidade, por Radi, e perdeu por lesão o avançado brasileiro Lúcio Maranhão. Porém, o seu suplente, Ben Sahar, precisou apenas de minuto e meio para bater o guarda-redes Gordon, a passe de Radi, e reacender a esperança dos adeptos da sua equipa. O Hapoel ficou a apenas um golo do objetivo logo aos 48 minutos, quando o romeno Hoban aproveitou um lance confuso, com o guarda-redes Gordon a chocar com um defesa e a largar a bola, para concluir na pequena área.

A partir daí, o Hapoel carregou, mas o Celtic, mesmo recorrendo com frequência ao antijogo, conseguiu segurar a vantagem mínima e garantir assim uma vaga na fase de grupos.

Ficha do Hapoel-Celtic

Nos outros jogos deste play-off, as decisões foram menos sofridas: na Polónia, o Legia Varsóvia pôs fim a um jejum de 21 anos fora da fase de grupos, gerindo a vantagem de dois golos trazida da Irlanda, com um empate (1-1) em regime de serviços mínimos, diante dos modestos irlandeses do Dundalk.

Ficha do Legia-Dundalk

Na Rep. Checa, os búlgaros do Ludogorets também geriram sem demasiado sofrimento (2-2) a vantagem de dois golos que traziam do jogo da primeira mão. O Viktoria Plzen ainda fez sonhar os seus adeptos, com um golo madrugador de Duris (7 minutos), mas o empate de Misidjan (aos 16) deixava os checos obrigados a marcar três golos, algo que pareceu sempre superior às suas forças. Os dois golos – um para cada lado – marcados no segundo tempo já nada acrescentaram ao desfecho da eliminatória.

Ficha do Plzen-Ludogorets