Nivaldo, guarda-redes da Chapecoense que não ia no avião que caiu e vitimou quase toda a equipa brasileira na Colômbia, anunciou a retirada do futebol.

O guardião, de 42 anos, ia ser homenageado na última jornada do Brasileirão, dia em que estava previsto chegar aos 300 jogos pelo clube, e revelou que também ele poderia ser hoje um dos 71 mortos da tragédia.

«Era para ir na viagem acabei por ficar. Tudo tem um propósito na vida. Acabei por fica porque iria jogar, talvez contra o Palmeiras [n.d.r.: acabou por não ser lançado] porque iria fazer a minha despedida no jogo aqui contra o Atlético [Mineiro], quando iria completar 300 jogos pelo clube. Como houve uma mudança na viagem, eles não voltariam a Chapecó e iriam diretos de São Paulo para Medellín. O Caio [Júnior, treinador da equipa] disse que não me iria levar porque como não iria jogar abriu opção para levar outro atleta», disse, emocionado, o guarda-redes, citado pela Globoesporte.

Nivaldo disse não ter condições para participar no último jogo do campeonato.