As homenagens às 71 pessoas que morreram num acidente de avião nesta segunda-feira à noite na Colômbia sucedem-se.

Nesta quarta-feira à noite, Chapecó e Medellín deram as mãos no dia em que estava previsto que Chapecoense e Atlético Nacional se defrontassem para a 1.ª mão da final da Taça Sul-Americana.

No Arena Condá mais de 20 mil pessoas iluminaram o recinto com os telemóveis. Seguiram-se homenagens em vídeo às vítimas da tragédia. No relvado estiveram presentes jogadores das camadas jovem do clube, dirigentes e os restantes jogadores da equipa principal que não seguiram no avião.

Em Medellín, no Estádio Nacional Atanasio Girardot, estiveram nas bancadas perto de 50 mil pessoas e, segundo relatos da imprensa daquele país, mais de 100 mil ficaram fora do recinto.

Numa cerimónia que teve início à hora do apito inicial do jogo e que se prolongou por algumas horas, foram libertadas 71 pombas brancas e balões. No relvado estiveram presentes jogadores, equipa técnica e dirigentes da equipa local, bem como o ministro dos negócios estrangeiros do Brasil, José Serra, que falou num palanque. «Os brasileiros jamais esquecerão a forma como os colombianos sentiram como seu o terrível desastre», disse.

Num estádio vestido tendencialmente de branco, tal como pediu o emblema colombiano ao longo do dia, gritou-se pela Chapecoense...

... a banda do exército nacional colombiano prestou tributo aos 71 mortos e foram lançadas pétalas por um helicóptero da Força Aérea do país.