A chegada de Moretto ao aeroporto de Lisboa, na companhia de Luís Filipe Vieira, acabou à chapada.
Os protagonistas do episódio foram um conhecido de Moretto, um português de nome Vítor Dinis, e seis seguranças que acompanhavam o assessor do Benfica, Carlos Colaço.
Os seguranças chegaram com os elementos do Benfica que, desde manhã cedo, esperaram a chegada do guarda-redes e do presidente dos «encarnados». Assim que Vítor Dinis apareceu na zona da saída de passageiros rodearam-no. Por entre uma troca de palavras, um dos seguranças agrediu Vítor Dinis com uma chapada.
O homem, que diz ser o «pai do futebol de Moretto», voltou a entrar para o interior da zona de recolha de bagagens de onde só saiu meia hora depois, com escolta policial. Por essa altura já não havia seguranças no aeroporto.
À saída, Vítor Dinis deu a sua versão dos acontecimentos, que começaram em São Paulo, quando ele, Moretto e Luís Filipe Vieira embarcaram para Lisboa. «Vieira começou a ofender-me no aeroporto de São Paulo e tive de defender-me. Não estou ligado ao F.C. Porto, eu até sou do Sporting».
Português, Vítor Dinis vive há muitos anos no Brasil e diz estar ligado à Portuguesa dos Desportos. «Moretto estava apalavrado com o F.C. Porto e só viajou para o Brasil um dia depois da mulher, por ter ficado a acertar tudo com o F.C. Porto», afirmou.
Vítor Dinis despediu-se com um enigma: «Agora nem F.C. Porto nem Benfica, porque há coisas que impedem que jogue em qualquer um dos clubes. Ele vai ter de voltar ao Brasil. Ele tem vários assuntos pendentes. Se tiver juízo não assina pelo Benfica.»
A chapada em Vítor Dinis aconteceu perto de um agente da autoridade que não interveio.