O Sindicato dos Jogadores alertou esta sexta-feira que o APOEL Nicósia, campeão cipriota em título, «está a pressionar psicologicamente alguns jogadores para rescindirem os seus contratos».

«O APOEL afastou três jogadores do grupo normal de trabalho, incluindo o português Estrela, que entretanto assinou pelo Varzim, depois de ter decidido prescindir dos seus serviços. Além de Estrela, o bósnio Semir Stilic e o polaco Mateusz Piatkowski foram alvo do mesmo tratamento», escreve do sindicato em comunicado.

«Qualquer diferenciação de tratamento que não seja justificada por razões disciplinares e aplicada proporcionalmente constitui uma forma de discriminação ilegal, violadora das obrigações a que os clubes, enquanto entidades empregadoras, estão sujeitos», diz ainda a entidade, «condenando este tipo de práticas».

«Os jogadores envolvidos nas práticas enunciadas devem estar conscientes de que não estão sozinhos e procurar ajuda junto do Sindicato».

Entretanto, o português Estrela, através das redes sociais, negou esta informação, garantindo nunca ter sido pressionado para rescindir.

«Só quero deixar bem claro que não tenho, nem nunca tive, problemas com o APOEL. Quero apenas agradecer à direção do clube pela forma correta como sempre me trataram e pela oportunidade que me deram de ter sido parte deste histórico clube. Desejo ao APOEL tudo de melhor e quero dizer-vos que saio com as melhores memórias», escreveu Estrela.