As claques Panteras Negras (do Boavista), Juventude Leonina (Sporting) e Colectivo Maravilhas (Naval) estão a caminho de ficarem legalizadas, pois os respectivos processos de registo já entraram no Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (CNVD), conforme adianta esta quinta-feira a agência LUSA referindo uma fonte do Instituto do Desporto de Portugal (IDP).
Actualmente estão já legalizadas quatro claques de clubes da Liga: o Directivo Ultras XXI, e a Torcida Verde, do Sporting: e os Super Dragões e o Colectivo Ultra 95, do F.C. Porto. A II Divisão também já tem uma claque dentro da Lei: a Ultras Onda Azul, do Nacional da Madeira.
Entre as claques que já estão a dar os primeiros (e segundos) passos para a legalização ou em via de os darem seguem-se, de acordo com as informações recolhidas pela LUSA, o VIII Exército (V. Setúbal), Mancha Negra (Académica), Magia Tricolor (E. Amadora) Frente Leria (U. Leiria), Ultra Red Boys (Sp. Braga) e White Angels (V. Guimarães).
O registo de uma claque implica o seu reconhecimento pelo clube que apoia, ser depois reconhecida em notário como associação de adeptos e a recepção pelo IDP de toda a documentação exigida por Lei para a execução do respectivo e imprescindível registo.
No registo da claque devem constar o nome dos seus membros, fotografia, filiação, número do Bilhete de Identidade, data de nascimento, estado civil, morada e profissão, de acordo com o artigo 18º, da Lei nº 16/2004, de 11 de Maio, que determina que «os grupos organizados de adeptos devem possuir um registo organizado e actualizado dos seus filiados».