Nuno Espírito Santo tem um saldo negativo nos confrontos diretos com Jorge Jesus, pois, em sete encontros, só por uma vez evitou a derrota, que surgiu no desempate por penaltis, na Supertaça de 2014.

No domingo, em Alvalade, com Nuno no banco do FC Porto e Jesus no do Sporting, vão lutar em situações diferentes, pois, até agora, os seus duelos foram com o primeiro a orientar o Rio Ave e o segundo o Benfica, certamente com armas e potencial bem diferentes entre 2012 e 2014.

Seis derrotas e um empate 0-0, que o Benfica acabou por decidir a seu favor na Supertaça (3-2), diz bem da abissal diferença no desempenho, mas que nada vale para decidir o novo líder da prova.

Ainda por cima, o confronto de golos – 17-2 a favor de Jesus - espelha bem o que foram os duelos entre ambos até ao momento.

Se no campeonato as derrotas podem custar menos, uma vez que se trata de uma prova longa, de regularidade, o mesmo já não se pode dizer nas três oportunidades que o Rio Ave teve para conquistar um troféu nacional.

Na fase tardia da época de 2013/14, a 07 de maio, na final Taça da Liga, o Benfica impôs-se por 2-0, em Leiria, com tentos de Rodrigo (41) e Luisão (78).

Apenas 11 dias depois, na final da Taça de Portugal, um golo solitário de Gaitán (20) resolveu a questão a favor de Jorge Jesus.

A 10 de agosto, na Supertaça, o nulo (0-0) permaneceu até ao fim: no desempate, por penaltis, Artur defendeu os remates de Tarantini, Diego Lopes e Tiago Pinto, sendo que apenas Derley falhou para o Benfica, que assim voltou a levar a melhor.

No domingo, a comando de diferentes projetos, e com as equipas isoladas no comando do campeonato com o pleno de seis pontos, Nuno pode começar a mudar a história, ou Jesus fará valer o seu peso.