Maior controlo ao jogo violento, maior rigor nos foras-de-jogo e fiscalização do comportamento dos treinadores. São estes os três parâmetros que a Comissão de Arbitragem (CA) os árbitros e assistentes da Liga, reunidos no Luso, quer reforçar no decorrer da temporada.

A protecção da integridade física dos jogadores, expulsando autores de jogo violento, é a primeira conclusão extraída da reunião realizada no último sábado. A norma vem de acordo com as directrizes da FIFA e da UEFA. Além disso, os árbitros querem contribuir para o aumento do tempo útil de jogo.

As conclusões retiradas estendem-se também ao comportamento dos treinadores durante os desafios. A CA quer «combater com firmeza os comportamentos que desrespeitem os limites das áreas técnicas e a autoridade das equipas de arbitragem».

Por fim, os foras-de-jogo. Abster-se de punir em caso de dúvida deve ser a norma a seguir. Até porque a CA entende que é «preferível não sancionar um fora-de-jogo existente (mesmo que daí resulte golo) a sancionar um fora-de-jogo inexistente». Para melhorar este aspecto, os árbitros auxiliares terão de ter em atenção o seu posicionamento nas jogadas, sendo que a regra é que devem estar em linha com o penúltimo defensor.