Essa diferença tem a expressão maior na finalização. Em seis remates na primeira parte, os dragões apenas conseguiram um à baliza. Na segunda parte tiveram oito remates, quatro deles à baliza, incluindo os dois golos de Jackson que decidiram o jogo. Foram catorze no total.
Jesualdo Ferreira também fala das diferenças entre o primeiro e o segundo tempo na sua análise ao jogo, falando de uma partida equilibrada na primeira parte, mas que mudou depois do intervalo, e até reclama ligeira vantagem minhota na primeira parte.
É um facto, ainda que, mesmo nos primeiros 45 minutos, o Sp. Braga nunca tenha ameaçado verdadeiramente a baliza de Helton. Os minhotos tiveram sete remates na primeira parte, ainda que nenhum deles certeiro. Na segunda limitaram-se a um, também ao lado.
Os outros indicadores confirmam a impressão de quem viu o jogo. Paulo Fonseca viu um FC Porto «sempre seguro» do ponto de vista defensivo, mas também aí os dragões melhoraram na segunda parte, perdendo menos bolas na sua zona defensiva.
O Sp. Braga passou nos últimos 45 minutos a perder mais a bola quando tentava avançar no terreno. Este mapa de calor desse período mostra bem esta situação.
Quanto ao FC Porto, passou a recuperar a bola bem mais atrás no terreno e a construir jogo melhor e de forma mais apoiada.
As explicações, como se pode ler na
crónica do Maisfutebol, serão muitas, e certamente o golo de Jackson logo a abrir a etapa final ajudou a dar serenidade aos «dragões» para estabilizarem o seu jogo.
Por fim, um olhar às bolas paradas revela equilíbrio nos lances de que ambas as equipas dispuseram, mas também que o FC Porto teve o dobro de ocasiões para rematar em consequências dessas ações e tentou-o apenas em três das seis oportunidades, contra duas em três do Sp. Braga.
Por fim, um olhar às bolas paradas revela equilíbrio nos lances de que ambas as equipas dispuseram, mas também que o FC Porto teve o dobro de ocasiões para rematar em consequências dessas ações e tentou-o apenas em três das seis oportunidades, contra duas em três do Sp. Braga.