Se o apuramento do México para as meias-finais da Gold Cup já tinha envolvido muita polémica, a passagem à final teve ainda mais. A equipa dos portistas Diego Reyes e Hector Herrera (ambos titulares) venceu o Panamá no prolongamento (2-1), em jogo com uma expulsão e duas grandes penalidades. 

O Panamá ficou reduzido a dez elementos logo ao minuto 25, com Tejada a ver cartão vermelho direto após ter atingido Francisco Rodríguez na cara, numa disputa aérea.

Mesmo em inferioridade numérica o Panamá adiantou-se no marcador ao minuto 57, por Román Torres.

Esse mesmo jogador estaria envolvido mais tarde no lance mais polémico do jogo. Ao minuto 90 o central caiu em cima da bola, dentro da sua área, e o árbitro americano Mark Geiger assinalou grande penalidade.



Uma decisão errada que gerou enorme indignação junto da seleção do Panamá, que ameaçou abandonar o relvado.

Com alguns empurrões entre elementos de ambas as equipas pelo meio, junto aos bancos, o jogo esteve parado cerca de dez minutos. Só depois é que Guardado foi à marca de onze metros fazer o empate do México.

O encontro seguiu para prolongamento, e uma segunda grande penalidade garantiu o apuramento da seleção mexicana. Guardado marcou uma vez mais, em período de descontos da primeira parte do prolongamento.
 
Logo após o apito final a seleção derrotada não escondeu a sua indignação junto do árbitro.
 


Diego Reyes, jogador que o FC Porto vai emprestar à Real Sociedad, cumpriu os 120 minutos. Herrera saiu no início da segunda parte (55m).

Na final o México vai defrontar a Jamaica, que eliminou a seleção dos Estados Unidos, anfitriã da prova.