A Mesa da Assembleia Geral do Sporting (MAG) volta a defender, nesta terça-feira, que o mandato do Conselho Fiscal e Disciplinar cessou, por renúncia da maioria dos seus membros, e que por isso é preciso nomear uma Comissão de Fiscalização.

O Conselho Diretivo contesta esta leitura, conforme assumido em comunicado assinado pelo porta-voz Fernando Correia, referindo que Fernando Carvalho não renunciou ao mandato no Conselho Fiscal, tal como o suplente Tito Carvalho, que ainda não terá sido chamado para tornar-se membro efetivo.

«Ainda que chamados à efetividade os dois suplentes que não renunciaram, a maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar apresentou a sua renúncia. Esta circunstância determina a cessação do mandato de todos (…), pelo que neste momento o Conselho Fiscal e Disciplinar não está em condições de funcionar dentro da legalidade», refere a MAG, que cita o artigo 37º, número 2, alínea b dos estatutos.

Neste comunicado é dada ainda resposta à posição assumida pelo Conselho Diretivo, que garante que só dará apoio técnico à Assembleia Geral de 23 de junho quando for feita a verificação das assinaturas dos sócios que constam no requerimento e o depósito bancário para as despesas da reunião, conforme definido nos estatutos.

Liderada por Jaime Marta Soares, a Mesa da Assembleia Geral considera que «os sócios não estão obrigados a depositar na tesouraria do clube qualquer importância necessária para cobrir despesas», uma vez que a assembleia «é convocada na sequência do pedido efetuado pelo Conselho Diretivo em 16 de maio de 2018 e por iniciativa do presidente da MAG, tendo em conta a sua avaliação da situação e os recorrentes pedidos efetuados por sócios nesse sentido».