Os golos de Messi dão que falar e com eles chegam, também, as comparações com Diego Maradona, a maior estrela argentina, uma das maiores do mundo. Desta feita, o cenário foi a segunda meia-final da Copa América, o adversário foi o México, o alvo foi a baliza de Oswaldo Sanchez e o aplaudido remate (mais uma vez) teve forma de chapéu.
«É o que fazem os craques. Foi extraordinário. O mundo emocionou-se», disse Alfio Basile, seleccionador da Argentina, no final da eliminatória, conhecedor da valia do avançado do Barcelona, que comparou a um antigo pupilo seu, El Pibe.
«Messi está no caminho daquilo que Diego já demonstrou. Temos a felicidade de ter dois jogadores que fazem coisas que os outros não conseguem. A carreira de Messi está em ascensão e não se podem comparar trajectórias», considerou Basile, que, recorde-se, regressou ao comando da selecção argentina 12 anos depois de a ter deixado, em 1994, tal como Maradona, que terminou mais cedo o Mundial dos Estados Unidos quando acusou positivo num controlo de antidoping.
Mas há mais elogios do seleccionador a Messi. «Tem muitas qualidades e a inteligência de adaptar-se ao lugar que melhor consegue explorar», concluiu.