México e Chile defrontaram-se nos quartos de final da Copa América e previa-se um jogo equilibrado com incerteza no marcador até final, mas...foi tudo menos isso.

O resultado diz tudo: 7-0 para os chilenos!

O detentor da prova humilhou a equipa mexicana, que praticamente joga esta prova em casa, já que sempre que joga os estádios enchem e a mancha verde é bastante notória. Esta madrugada foram todos arrasados para casa numa lição de bem contra-atacar e de eficácia.

Veja o quadro e resultados da Copa América Centenária

Ao intervalo o Chile vencia apenas por 2-0 e no segundo tempo com o avançar das linhas do México em busca do empate, La Roja sul-americana foi somando golos atrás de golos. Vargas foi a grande figura da partida ao fazer um «poker», passando a liderar a lista dos melhores marcadores desta Copa América com seis golos.

Apesar de ter feito quatro dos golos, Vargas não abriu a contagem. Esse golo pertenceu a Puch, atacante do LDU Quito. Aos 16 minutos, o atacante finalizou na perfeição uma defesa incompleta de Ochoa, que tinha defendido o remate de Díaz.

A um minuto do intervalo, Vargas iria começar a sua 'noite'. Alexis Sanchéz cruzou da esquerda e o avançado antecipou-se a Héctor Moreno, dominou e empurrou para o golo.

Chegou o intervalo e o selecionador mexicano arriscou, colocando em campo Raúl Jiménez (Benfica), que se juntava assim a Chicharito na frente de ataque. Como titulares, Juan Carlos Osorio já tinha colocado os portistas Herrera, Corona e Layún.

Só que a alteração não deu resultado e só piorou o cenário. O México balanceou-se para a frente e dos 49 minutos aos 57, o Chile fez três golos. 

Héctor Herrera perdeu a bola para Vidal numa saída dos mexicanos a jogar, o médio do Bayern deu em Sanchéz que em seguida o lançou até à linha de fundo. Vidal devolveu e Alexis encostou.

Três minutos depois, Alexis foi um toque subtil isolou Vargas que na cara de Ochoa não desperdiçou. E não tardou a surgir o hat-trick: cinco minutos volvidos e lá estava o camisola 11 no centro da área a aproveitar um cruzamento de Beausejour, que Ochoa intercetou.

Juan Carlos Osorio percebeu que o jogo estava perdido e colocou o também portista Diego Reyes em campo, retirando uma peça da frente de ataque, mas nada parava os chilenos.

Aos 74 minutos, Vargas completaria o «poker» num lance em que Layún esteve muito mal. Jogada pela esquerda do Chile, Alexis lançou Mark González que cruzou pelo chão na direção do segundo poste. Layún tentou proteger a bola até esta sair, não se apercebendo que vinha Puch nas costas. Em esforço o chileno chegou à bola e atirou para a baliza, mas o defesa do FC Porto evitou com o pé. O problema foi o ressalto: a bola bateu no poste e sobrou para Vargas que finalizou.

Aos 87 minutos, Puch sentenciou a partida. Alexis Sanchéz sozinho liderou o contragolpe, aguentou a chegada dos companheiros, deu em Vidal que ofereceu ao atacante na direita. À saída de Ochoa picou a bola.

Fim de prova para os mexicanos da pior forma, naquela que foi a primeira derrota de Osório ao serviço do México e a pior da história da seleção tricolor. Continuará no banco mexicano?

O Chile segue em frente e motivado para o duelo com a Colômbia.