O Comité de Ética da FIFA acusou hoje formalmente dois dirigentes africanos e um treinador de estarem implicados numa rede asiática de jogos combinados durante o Campeonato do Mundo de 2010, que decorreu na África do Sul.

De acordo com o organismo que rege o futebol mundial, Kirsten Nematandani, presidente de federação sul-africana entre 2009 e 2013, Jonathan Musavengana, diretor da federação do Zimbabué, e Banna Tchanile, ex-selecionador do Togo, terão ajudado a viciar alguns jogos de preparação que decorreram antes do torneio.

O Comité de Ética sugeriu uma suspensão de seis anos e uma multa de 10 000 francos suíços (cerca de 9 100 euros) para Nematandani e que os restantes dois sejam banidos para sempre do futebol.

Ainda de acordo com a FIFA, os acusados serão brevemente chamados para poderem apresentar a sua defesa.