Contestado pelos adeptos do Paços de Ferreira, após sete derrotas em igual número de jogos, Costinha pega no exemplo de Vítor Pereira para dizer que não se pode deixar influenciar.

«Houve um treinador que ganhou dois campeonatos sem derrotas e nunca teve a empatia dos sócios», disse o técnico pacense, em conferência de imprensa. «Quem anda no futebol sabe que tem de estar preparado para ser contestado e não se deixar influenciar», acrescentou.

Costinha afirmou, no entanto, que «quando a contestação entra em questões familiares já não é futebol».

O treinador do Paços defendeu ainda que o Vitória de Setúbal, adversário desta segunda-feira, «está mais forte do que na época passada», e lembrou que José Mota «conhece a realidade do Paços e vai procurar tirar partido disso».

«Espero um jogo à Paços, pegando nas palavras dos dirigentes, da própria massa associativa e de uma equipa revoltada que anda à procura da vitória e de ser feliz, contra uma equipa que vem, segundo as palavras do seu treinador, apagar os últimos 45 minutos do jogo com o Marítimo», disse ainda Costinha.