Costinha, treinador do Paços de Ferreira, no final do desaire por duas bolas a uma em Barcelos diante do Gil Vicente:

«Foi um jogo estranho. Pela primeira vez não posso falar bem da minha equipa. Assumo por inteiro o resultado porque sou o líder desta equipa, não me escondo. Hoje a minha equipa não esteve bem e pagou a fatura.»

«Falhou a rapidez no jogo. Trabalhamos para jogar mais rápido, mas não conseguimos. Não conseguimos imprimir a rapidez no jogo que desejávamos e o Gil aproveitou numa bola parada conseguiu marcar, e depois a partir daí as coisas complicaram-se mais. Fomos um pouco trapalhões na frente. Foi uma má partida da nossa parte.»

[Sobre a sua situação no Paços]

«Faz parte da vida de um treinador, a conversa que tive com os jogadores no final do jogo foi proveitosa, de homens para homens, mas as responsabilidades têm de ser repartidas por todos. Mas gostei da resposta deles. O balneário nunca esteve contra mim, ao contrário do que se diz. Uma mentira muitas vezes dita às vezes passa a ser verdade. Felizmente tenho homens no balneário e não crianças.»

«Tem de perguntar à direção, a direção é que sabe. Sou muito sincero. Quero continuar, por isso é que disse que a conversa foi boa. Mas não sou eu que mando no clube, quem manda é o senhor Carlos Barbosa e os seus pares. Se eu visse que não havia condições levantava-me eu próprio e ia-me embora, não estou aqui nem em lado nenhum por favor.»