Costinha, treinador do Beira Mar, no final da goleada sofrida frente ao Sporting, este domingo, em Aveiro, e que ditou a descida de divisão da equipa aurinegra:

«Não entrámos bem. Faltou-nos agressividade, espírito sacrifício, clarividência, em suma tudo o que já tínhamos colocado em campo noutros jogos. Foram 15 minutos com erros tão infantis que depois é normal aquilo que aconteceu. Mas o Beira Mar não desceu só por este jogo, até porque os seus adversários diretos perderam. É uma maratona, da primeira à última jornada. Tenho pena que os meus jogadores estejam cabisbaixos, mas também lhes serve para aprenderem que não se pode deixar para amanhã o que se pode fazer hoje e que, tantos erros ao longo da época, só podia dar isto. Tenho pena também pela goleada, porque deixa uma imagem da equipa que não é a correta. O meu futuro? Não é importante. Importante era salvar o Beira Mar, ajudar a mudar a mentalidade. Em parte conseguiu-se, mas não totalmente. Ainda estou a dissecar o que se passou, a fazer uma autoanálise, mas estou tranquilo porque trabalhei como profissional sério que sou. Quero dar os parabéns aos jogadores, tentaram fazer o possível e impossível para se salvar, mas não conseguiram.»