José Couceiro, treinador do Sporting, em declarações no final da derrota (2-3) no Dragão, comentando também o facto das indefinições no futuro do Sporting e na equipa leonina influenciarem os jogadores:

«O Sporting tem de reforçar-se, mas não sei se é profundamente. É óbvio que esta situação não é a ideal. Como não é ideal a situação em que eu peguei na equipa. Os jogadores sentem tudo isto, sabem que isto tem um prazo, que eu estou nestas funções até ao final da época, e não é fácil trabalhar assim.

Mas temos de ultrapassar isso e dignificar o Sporting. Também sei que este quadro tem de ser alterado e que vai ser alterado. Esta estrutura que entrou agora já está a trabalhar e sabe que tem de ser muito coesa, dentro e fora de campo, para o Sporting ter mais rendimento e mais qualidade.

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O Sporting tem estado a melhorar, mas não se consegue mudar tudo de um momento para o outro. Não estou a fazer nenhuma crítica ao Paulo Sérgio, as equipas não dependem só dos treinadores, mas o Sporting tem estado melhor, tem jogado sempre olhos-nos-olhos com os adversários.

Não é fácil jogar aqui, e os últimos dois resultados mostram isso. O Spartak sofreu cinco golos aqui e cinco golos em Moscovo. Marcámos dois golos, podíamos ter marcado mais, tivemos oportunidades para isso e no final pareceu-me óbvio que há situações que não se entendem.

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Como é que no lance em que o Helton se lesiona a bola é reatada com uma falta contra nós? Não há nenhum jogador do Sporting próximo, portanto não sequer contacto físico. Há situações que aconteceram neste jogo e são de lamentar. Acredito que ainda vamos a Braga disputar o terceiro lugar.»