O director-executivo da Liga, Cunha Leal, defendeu esta sexta-feira que o organismo que dirige «não tem qualquer dívida» e que o futebol é «vítima da situação fiscal do país».
«A Liga não tem dívidas, nem de IRC, IVA ou IRS, mas foi este organismo que, apesar de não ser devedor, foi notificado», referiu, defendendo que os clubes têm procurado ser uns «contribuintes cumpridores». Cunha Leal apela ao «bom senso, justiça e respeito» no que se refere a esta matéria, e considera que «houve uma tentativa de utilizar o futebol como joguete eleitoral, mas com os resultados que se viu».
Cunha Leal pretende que o Governo «cumpra e assuma a responsabilidade pelos contratos e acordos que fez», cumprindo o totonegócio, mas o problema é que o totobola foi praticamente «assassinado» com o aparecimento de outros jogos e as receitas por si geradas são inferiores às estimadas e não atingem os valores esperados.
À margem deste assunto, abordou ainda a questão relacionada com o facto de a Liga estar há 10 meses sem presidente, desde que Valentim Loureiro foi constituído arguido no caso Apito Dourado e, por isso, impedido de exercer funções: «Os clubes é que mandam nesta casa e eles é que decidem quando deve haver eleições».