José Fonte, a solidez do pilar defensivo
Efectuou uma actuação em crescendo e acabou por ser o melhor em campo. Muito certinho ao longo da primeira hora de jogo, elevou a sua prestação para níveis excelentes a partir dos 60 minutos. Fortíssimo no jogo aéreo, competente na marcação e na orientação dos próprios colegas. Muito importante para a solidez da sua defesa.
Moses, puro veneno
Foi o cabo dos trabalhos para a defesa do Aves. A velocidade do ganês deu muito que fazer a William e Sérgio Nunes, especialmente na primeira meia-hora, quando teve três boas ocasiões para marcar e numa delas apontou o único golo do encontro. O seu terceiro na Liga, de resto. Na etapa complementar o ritmo de jogo baixou muito e Moses entrou nessa onda de negativismo, baixando as rotações que antes haviam estado bem altas. Viu o cartão vermelho aos 78 minutos, depois de uma entrada dura e desnecessária, após excelente exibição.
Defesa do D. Aves, desnorte incompreensível
Mau de mais para ser verdade a actuação do quarteto defensivo do Aves. Principalmente dos centrais William e Sérgio Nunes. Numa partida em que qualquer erro poderia custar a permanência na Liga, estes dois homens facilitaram imenso, apresentando desde os primeiros momentos um nervosismo incompreensível. Começou no quarteto mais recuado o descalabro da equipa de Neca, que poderá só terminar com a despromoção à Honra.
Daniel, um «diesel» sempre fiável
O médio do brasileiro do Est. Amadora é um jogador com motor «diesel», sempre muito certinho, sempre muito fiável. Enquanto esteve em campo, preocupou-se em entregar sempre bem a bola, em passes curtos e bem medidos. A defender também foi muito importante, pela quantidade impressionante de bolas que recuperou. Terá sido substituído por ter visto um cartão amarelo.
Rui Duarte, lateral de confiança
O passe efectuado para o golo de Moses é excelente. Revelador, aliás, da boa técnica que Rui Duarte possui. Só isso bastaria para o incluir nestes destaques. Mas o lateral pautou a sua actuação pelo elevado acerto em tudo o que fez. Muito seguro, tranquilo e a confirmar a boa segunda volta que vem fazendo na equipa às ordens de Daúto Faquirá.
Nuno Viveiros, pela esquerda, sempre
Actuação muito dinâmica do extremo que começou a dar nas vistas no Nacional da Madeira. Deu muito que fazer a Sérgio Carvalho (substituído ao intervalo por Anílton) e manteve uma grande intensidade no seu jogo ao longo de toda a partida. Uma aquisição importante no «mercado» de Inverno.