A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) deu início nesta quinta-feira às provas de seleção dos novos delegados da Liga.

Os 400 candidatos serão submetidos a três fases de provas, sendo que apenas oito (dados a conhecer a 12 de julho) vão juntar-se aos atuais 38 delegados ao serviço da Liga. 

«O critério de entrada para delegados da Liga teve uma alteração significativa. Enquanto antes os delegados entravam por indicação direta, agora os que entram para o quadro entram por uma realização de provas», esclareceu Helena Pires, diretora de competições da Liga, que sublinhou a aposta que, diz, tem sido levada a cabo pela equipa de Pedro Proença. «Houve uma redução do quadro, mas também uma valorização dos meios e das condições para os delegados exercerem as suas funções. Para nós, a função de delegado é muito importante e queremos que venham os melhores.»

Após uma primeira fase de exames restarão apenas 20 candidatos para oito lugares.

Recorde-se que Pedro Proença, líder da LPFP, apresentou recentemente um novo sistema informático que servirá para monitorizar as nomeações e avaliações dos delegados da Liga de modo a que os procedimentos sejam mais «transparentes»

«O Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados (SAND) visa aquilo que mais queremos, que é credibilizar, retirar subjetividade e tornar tudo ainda mais objetivo. Os critérios ainda estão a ser fechados, dentro daquilo que é habitual. Haverá um histórico de nomeações, consistente, objetivo e claro e qualquer alteração que seja feita no âmbito de uma nomeação terá que ser devidamente explicada e enquadrada. Portanto, haverá uma maior transparência no processo da própria nomeação», esclareceu Helena Pires.

A diretora de competições da Liga referiu ainda que o novo sistema proíbe que o mesmo delegado repita jogos do mesmo clube num período inferior a três jornadas.