Carlos Queiroz recusa a cem por cento a ideia de demissão. O seleccionador nacional reconhece que precisa de reflectir sobre o que aconteceu no Mundial da África do Sul, sobretudo, para corrigir o que esteve mal, mas garante que tem capacidade para reunir as condições necessárias à continuidade do seu trabalho na selecção portuguesa.

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Questionado esta quinta-feira sobre se a sua demissão está fora de questão, à chegada da Selecção a Lisboa, Queiroz não hesitou na resposta: «Absolutamente».

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E por que motivo quer manter-se no cargo de seleccionador nacional? «Porque se um seleccionador nacional tem de se demitir porque perdeu por 1-0 contra a Espanha nos oitavos-de-final, então alguma coisa estará muito mal naquilo que estamos a fazer à frente da Selecção», respondeu Queiroz junto à porta VIP do aeroporto de Lisboa.

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Queiroz mostra-se empenhado em continuar a sua missão à frente da selecção. Mas não é só o cargo que vai continuar, já que o treinador considera que também não é preciso mexer na forma de jogar. «Não, o modelo de jogo que nos levou até aqui tem a consistência e eficiência necessária para Portugal ter êxito», garantiu o técnico, explicando que existem «outras alternativas na equipa».

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«Há muitos jogadores que podiam tornar a convocatória mais competitiva e, na próxima, esses jogadores, como Bosingwa, Varela, Ruben [Micael] e Nani vão estar certamente em forma, não vão estar lesionados. Vamos ter mais opções e a continuidade vai estar assegurada», justificou Queiroz.