Depois da recepção à U. Leiria, o Olhanense resolveu investir na segurança médica: contratou uma empresa privada para prestar esse serviço. Recorde-se que há cerca de um mês, quando Salvador Agra perdeu os sentidos, os maqueiros deixaram o jovem cair da maca, o que podia ter sido grave.

Ora por isso o Olhanense contratou uma empresa privada para prestar esse serviço, empresa essa que apostou em força: trouxe três ambulâncias para o estádio, mais vários profissionais que se distribuíram entre o relvado e as bancadas. O presidente Isidoro Sousa diz que é um cuidado indispensável.

«Já há algum tempo que andávamos a negociar com uma empresa privada com o intuito de darmos mais conforto em termos de cuidados médicos, não só aos jogadores como ao público. Infelizmente aconteceu aquela situação com o Salvador Agra, em que não vamos culpar ninguém», referiu.

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«A ambulância dos bombeiros municipais só faz serviços no exterior das quatros linhas, não no interior em que o serviço era feito pelos nossos maqueiros.Queríamos ter mais segurança e daí termos contratado esta empresa. Foi uma parceria que fizemos, com custos mínimos para o clube.»

Segundo explicou o presidente, «as ambulâncias estão equipadas com disfibrilhadores». «Era uma medida que já estava pensada mas que foi acelerada com o que aconteceu ao Salvador Agra.» Resta dizer que a parceria por mais segurança nos cuidados médicos envolve publicidade e custa cem euros por jogo ao Olhanense.