A Argélia é a grande desilusão da CAN-2015.

A Costa do Marfim não era um adversário fácil, mas a verdade é que a equipa de Brahimi e Slimani nunca chegou a mostrar o que realmente vale na Guiné Equatorial.

Os argelinos partiram para a Taça das Nações Africanas como a seleção do continente mais bem cotada no ranking da FIFA (18ª) e apenas uns meses após a eliminação nos oitavos de final do último Campeonato do Mundo pelo futuro campeão, a Alemanha. Após prolongamento.

No primeiro jogo, frente à África do Sul, tiveram de virar um resultado negativo (com o único golo do avançado do Sporting na competição). A seguir perderam com o Gana, e confirmaram o apuramento frente ao Senegal. Veio a Costa do Marfim e a eliminação nos quartos de final.

Brahimi nunca foi o Brahimi do FC Porto, e intercalou exibições cinzentas com alguns problemas físicos.

Slimani marcou um golo e fez pouco mais, com notícias de indisciplina (não confirmadas) a acompanhar a sua situação de suplente. 

Também a Tunísia (22ª na FIFA) e o Senegal (35ª) estiveram aquém das expectativas, mas o tombo argelino foi maior.

O futebol português agradece o regresso precoce, sobretudo se retomarem o percurso mais ou menos no ponto em que o deixaram.

Luís Mateus é subdiretor do Maisfutebol e pode segui-lo no Twitter.