Luís Castro, treinador do Desp. Chaves, na sala de imprensa do Municipal Eng.º Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 2-0 frente ao Estoril para a 24.ª jornada da Liga:

«Queremos sempre trabalhar para atingir o lugar que está acima, mas a nossa preocupação não é essa, é melhorar a nossa forma de jogar. Temos conseguido resultados e isso demonstra a consistência da equipa, que consegue resultados positivos sem jogar tão bem. Um dos males do mundo é o novo-riquismo. Neste momento, todos devem ter consciência que estamos num lugar confortável na tabela, atingimos mais cedo a permanência, e o objetivo é ficar, se possível, na metade superior da tabela. O Chaves estar no sexto lugar é um motivo de muita satisfação, e por isso continuamos a trabalhar da forma como temos feito até aqui. O que vale a candidatura à Europa? Muda o quê? Não passamos a trabalhar melhor ou a atingir os resultados.»

[Sobre o jogo] «Na primeira parte, tivemos muitas dificuldades. A melhor forma de defender é termos bola e não tivemos. Ao marcarmos cedo obrigou-nos a recuar muito em campo. À primeira linha de quatro juntou-se demasiado a segunda linha, e quando pressionávamos não o conseguíamos fazer. O Estoril jogou muito à vontade no nosso meio campo, mas sem criar situações de golo. Depois conseguimos sair melhor, os nossos laterais ficaram mais equilibrados e o jogo saiu um pouco mais fluido. Mudámos o jogo para o nosso lado, criámos situações e ainda tivemos um penálti. Foi uma boa vitória.»

[Lesão do Matheus Pereira] «É sempre um susto quando acontece desta forma. Não é que estejamos habituados, mas estamos um pouco vacinados pois estas situações, que vão acontecendo quer em treino, quer em jogo.»