O treinador do Desp. Chaves, Luís Castro, na sala de imprensa da Luz, após a partida com o Benfica, da jornada 19 da Liga 2017/18, que os flavienses perderam por 3-0:

«Faltou apanhar um Benfica menos forte, mais acessível ao Desp. Chaves. Sabíamos que íamos apanhar uma equipa forte, mas o Benfica apresentou uma variedade de corredores que não nos permitiu tapar os caminhos para a baliza. Cinco ou dez minutos em que estivemos no jogo, mas quando jogamos contra estas equipas temos de ser agressivos no último terço. A partir daí o Benfica tomou conta do jogo e ficámos muito longe da baliza adversária. A equipa ficou perturbada após o 1-0. Faltou não sofrermos um golo tao cedo no segundo tempo, para tentar fazer o nosso. O terceiro golo tira-nos do jogo.»

«Mérito do Benfica ou demérito nosso? Uma coisa associa-se à outra. Neste caso, lendo o jogo, não podemos esconder os factos, o Benfica teve mais remates, mais bola. Há claramente um Benfica mais forte do que o Desp. Chaves. Se tivéssemos mais bola, podíamos ter feito mais. Os triângulos do Benfica a meio, todo aquele envolvimento, quando eles se conseguem projetar, libertar um mais por fora e outro por dentro, todo esse movimento em que a bola é servida para aí e depois servem o corredor central e passes atrasados, são movimentos muito difíceis de suster. Depois disto, quando ganhamos a bola, ainda temos de atacar. Apesar de perder 3-0, os jogadores sentiram que tiveram de correr muito. Foi um jogo extremamente desgastante.»

«Se olhando agora, jogava mais para o ponto? É o dilema que vivemos. Não vamos alterar, não faz sentido alterar o que fazemos durante dez jogos e depois num alterar tudo. Não critico os colegas que o fazem, é o lado estratégico do jogo. A forma de jogar de uma equipa é aquilo que a leva a pontos. Não vejo outra forma. Não me esqueço que com cinco jogos tínhamos um ponto. À 19º jornada temos 26.»