Nuno Manta Santos, treinador do Feirense, em declarações na sala de imprensa, após a vitória alcançada diante do Desp. Chaves, neste domingo, em Santa Maria da Feira.

«O cenário ideal é ganhar e quem anda no futebol sabe que os resultados é que interessam. Se fosse 1-0, 2-1, 3-2, o que importava hoje era o Feirense fazer os 32 pontos. Hoje, a equipa mostrou que quer ficar na I Liga. Fez uma excelente exibição nas duas partes e, não é tirar mérito ao Desp. Chaves, mas a perder 0-2, os meus jogadores conseguiram acreditar sempre neles, tiveram uma capacidade de trabalho muito grande e, com a ajuda das 4.600 pessoas que estiveram cá hoje, e a querermos dar uma grandde alegria aos nossos pais, os atletas fizeram tudo o que estava ao seu alcance para ganhar. Ainda para mais, com a iniciativa do clube para ajudar o Gonçalo, os atletas motivaram-se e deram uma bonita prenda ao Gonçalo e ao concelho de Santa Maria da Feira. Os jogadores do Feirense dignificaram muito a sua camisola e mostraram que este é um clube forte que quer celebrar os 100 anos na I Liga, com os maiores clubes de Portugal.»

[sobre o segundo golo do Desp. Chaves, logo no início da segunda parte]

«Quando voltamos para a segunda parte, entramos com dinâmica, mas tivemos uma perda de bola que deu uma transição ao adversário, que chega ao 0-2. Mas para ser muito sincero, eu não fiquei muito preocupado. Porque sentia a equipa confiante e a jogar bem. Até podíamos perder, mas a equipa estava unida, com velocidade e notava-se que íamos marcar golos. Podia não ser suficiente, mas eu sabia que íamos marcar.»

[sobre a mudança tática de 4-3-3 para 4-4-2]

«Mudámos a nossa estrutura para 4-4-2. A ideia era surpreender o Desp. Chaves e aproveitar as características dos jogadores que temos e, como estávamos a jogar em nossa casa, tínhamos de ir em busca da vitória. Eu queria estar a vencer na primeira parte e por isso é que entrei com esse sistema. Estávamos a perder, mas tivemos dinâmicas interessantes e situações de perigo. Nós andamos a trabalhar este sistema há três semanas, à espera do momento certo para apostarmos, e foi hoje. Houve coisas boas, houve outras menos boas (risos).

[qual a responsabilidade do treinador na recuperação da equipa]

«Eu sou o treinador principal e, perante 26 atletas, mais equipa técnica, o departamento médico e a estrutura administrativa, todos damos uma bocadinho temos as nossas funções. O Nuno Manta Santos participou um bocadinho no grande trabalho dos atletas que estão dentro do campo e que trabalham para que as coisas funcionem.»