O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, anteviu esta quarta-feira uma “grande” e “muito disputada” 52.ª edição do Rali de Portugal, que arranca na quinta-feira, com a superespecial de Lousada.

É um prazer ver que o trabalho feito durante um ano tem os seus frutos e está tudo pronto, já falei com alguns pilotos, que fizeram o reconhecimento dos troços e gostaram do que viram. Vai ser um rali extremamente disputado, porque é o primeiro rali em terra sem altitude, e acho que qualquer um pode ganhar”, afirmou o responsável pela organização da sexta etapa do Mundial de ralis citado pela agência Lusa.

Carlos Barbosa recordou a vitória surpreendente do estónio Ott Tänak (Toyota Yaris) na Argentina, para justificar a imprevisibilidade do pódio a consagrar no próximo domingo, na marginal de Matosinhos, responsabilizando os espetadores por parte do sucesso da prova.

“Espero que volte a ser um grande rali, que o público faça o que tem feito nestes últimos anos, que é portar-se bem e não sair das zonas de segurança, porque se o fizer podemos perder o rali do campeonato do mundo e, neste momento, há quatro países para entrar, casos de Chile, Japão, Croácia e a Coreia do Sul, todos com mercados mais importantes do que o nosso. Se a coisa corre mal, somos obrigados a sair porque esses países querem imediatamente pagar e entrar”.

Relativamente a 2017, o Rali de Portugal conta com mais uma especial, caso da segunda passagem no troço de Montim, no domingo, registando-se ainda a opção pelo Porto para acolher a ‘street stage’, em detrimento de Braga.

“O percurso ser igual é bom para os pilotos, porque é um rali extremamente técnico, e aqui só anda depressa quem sabe mesmo andar depressa, daí a incerteza de quem vence”, concluiu Carlos Barbosa.

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