Christian Horner reconheceu que chegou a falar da possibilidade de Daniel Ricciardo abandonar o GP do Mónaco, mas a decisão acabou por ser de arriscar e ver no que dava.

O responsável pela equipa da Red Bull, recusou que a equipa desse ordem a Ricciardo para abandonar, mesmo que isso significasse uma falha no motor do seu carro.

Recorde-se que um problema com o MGU-K no início da corrida significou a perda de 120kW (aproximadamente 160 hp) de potência no carro de Daniel Ricciardo o que obrigou o piloto australiano a gerir as temperaturas do travão traseiro e a evitar o uso da sétima e da oitava velocidade ao longo de grande parte da corrida.

"Ele revelou uma súbita perda de potência, e os nossos engenheiros de motor puderam ver pelos dados que o MGU-K estava parado", sublinhou Horner.

"Nessa altura, conversamos sobre a possibilidade de abandono, até porque o potencial estrago no MGU-K, poderia afetar o motor de combustão e nessa altura é que teríamos uma carga de problemas. Contudo a minha posição foi a de manter o Daniel em pista até que o motor se calasse”, acrescentou Christian Horner.

O responsável da Red Bull lembrou ainda que a dada altura acreditou que chegar ao fim seria uma missão complicada. “Houve três voltas em que o Daniel se esforçou muito nas curvas porque estava bastante nervoso por estar demasiado lento nas retas. Mas deixamos o Ricciardo em paz durante algumas voltas e ele acabou por encontrar o ritmo e foi ótimo ele acabar a corrida e conseguir a vitória”.