Bruno Firmin, diretor da Peugeot, manifestou o apoio a Carlos Sainz. O piloto espanhol foi acusado esta segunda-feira de "comportamento potencialmente perigoso" depois de uma alegada colisão e ausência de auxílio ao piloto de quads Kees Koolen. O caso remonta a sexta-feira, mas só agora conheceu consequências: Sainz foi penalizado em 10 minutos.

Apesar da penalização não ter afetado a liderança no Dakar, Carlos Sainz considerou a punição "injusta" e Bruno Firmin vai no mesmo sentido.

"Estamos convencidos de que Carlos não tocou no quad, porque rolava a 152 km/h e não haveria discussão sobre o estado do quad e da viatura. E se não tocou no quad, não vejo porque teria de parar", assumiu o diretor da Peugeot. "Se teve um mau comportamento, o colégio de comissários deveria penalizar Carlos com uma multa e não no plano desportivo, é ilógico", prosseguiu, antes de referir que se trata do mesmo quad que provocou o acidente de Stéphane Peterhansel.

O castigo encurta um pouco o avanço de Sainz na prova, mas ainda assim fica com 56.37 minutos sobre o catari Nasser Al-Attiyah (Toyota).

Bruno Famin disse por outro lado que a Peugeot vai recorrer da decisão para a federação francesa do desporto automóvel.

O Dakar esteve parado, em Salta, Argentina, depois do cancelamento da nona etapa, por risco de trovoada. A prova retoma na terça-feira, com uma especial de 373 quilómetros, até Belen.