A Force India e a McLaren levantaram as vozes quanto à relação que a Haas e a Ferrari têm no desenvolvimento do carro da equipa norte-americana e querem que a FIA esclareça se esse relacionamento entre as duas equipas cumpre o que está regulamentado.

A Haas colocou os dois carros na terceira linha da grelha de partida do GP da Austrália de Fórmula 1 e, na corrida, Kevin Magnussen e Romain Grosjean estava no quarto e no quinto lugares quando forma a obrigados a abandonar devido a trocas de pneus falhadas nas boxes.

Esta performance que colocava a Haas com a terceira melhor equipa em Melbourne levou o diretor da operações da Force India a pedir explicações: “Não sei como é que eles fazem isso. É magia. Isso nunca foi feito antes na Fórmula 1.”

“Eu simplesmente não sei como possa estar certo que alguém que só está no desporto há dois anos e sem recursos possa produzir um carro assim... acontece por magia? Se acontecer, eu quero a varinha", afirmou Otmar Szafnauer ao «Motorsport.com».

A Ferrari fornece à Haas as peças que não precisam de ser contruídas pela própria equipa e permite que a Dallara (quer trabalha no chassi da Haas) use o túnel de vento da Scuderia. Por outro lado, os regulamentos da F1 proíbem que a transmissão de informação sobre as peças que as equipas devem fabricar sozinhas.

O diretor executivo da McLaren frisou que não tem “qualquer evidência” de não cumprimento dos regulamentos, mas tem suspeitas e pede certezas: “Todos sabemos que eles têm uma aliança muito próxima com a Ferrari e eu acho que só precisamos de ter a certeza de que não está perto de mais.”

"Pode haver alguma influência. Há certamente algumas partes do carro que parecem muito semelhantes ao carro do ano passado. Mas isso é para os engenheiros e a FIA olharem mais de perto”, acrescentou Zak Bown na citação do «Motorsport.com».

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