Paolo Di Canio diz que vai deixar de fazer a saudação fascista nos jogos, mas garante que continuará a contestar as sanções que lhe têm sido impostas pelo seu gesto repetido.
«Reflecti e decidi pôr o interesse da Lazio acima do meu. Por agora, evitarei certas manifestações em público. Mas continuarei a minha batalha pela liberdade por outras formas, com a ajuda dos meus advogados», afirma o jogador, que foi suspenso por um jogo e multado em 10 mil euros depois de ter reincidido na saudação de braço direito rígido no ar em direcção aos adeptos da Lazio, nomeadamente à claque «Irredutíveis», associada à extrema-direita.
Di Canio assume-se como «um fascista, mas não um racista». «Fiz a saudação romana porque é uma saudação de um camarada aos seus camaradas e foi dirigida aos meus. Com isto não quero incitar à violência ou ao ódio racial», defende.