O jogo deste sábado frente ao Sp. Braga, um jogo no qual, diz Dias da Cunha, «houve um golo absolutamente limpo que só a equipa de arbitragem assim não o entendeu», serviu para o presidente do Sporting voltar a insistir que o futebol português necessita de uma regeneração. «O Sporting vai olhar muito atentamente para os programas eleitorais dos partidos políticos e não poderá deixar de tirar as suas conclusões em relação aos que passarem em silêncio sobre o futebol profissional. O Sporting não vai admitir que senhores ministros que costumam fazer a defesa do associativismo possam voltar a ter responsabilidades nesta matéria», acrescentou.
Na entrevista concedida ao site do Sporting, o dirigente aproveitou para fazer uma distinção entre o sistema e os dinheiros sujos. «Embora saiba que algum dinheiro sujo acaba por chegar a árbitros corruptos, o problema dos dinheiros sujos não está associado, no essencial, à arbitragem. Dinheiros sujos são as contas que não revelam quem detém os direitos desportivos sobre os jogadores. É o que sai de um clube e não entra no outro em operações de transacção de jogadores. O sistema é o controlo da arbitragem. Através da classificação dos árbitros. É a boa ou má vontade do príncipe (o príncipe é quem os classifica) que decide sobre os acontecimentos na arbitragem».