Não é normal a pontaria tão calibrada de
Nicklas Bendtner contra Portugal. O avançado dinamarquês já tem cinco golos marcados à Seleção Nacional. Em Lviv, mais dois, ambos de cabeça. O primeiro a encostar com total facilidade, o segundo a aparecer bem nas costas de Pepe. Feitas as contas, foi o melhor da Dinamarca.
Bom jogo também de
Jakob Poulsen. Começou o jogo no banco, entrou a meio da primeira parte para o lugar de
Zimling (clone de Gravesen) e esteve sempre muito participativo. É estranho constatar que joga no modestíssimo Midtjylland. Tem bons pés, experiência (29 anos) e consciência tática.
A Crónica do Jogo
Curiosamente, gostámos muito de outro jogador saído do banco:
Tobias Mikkelsen. Um desconhecido médio do Nordsjaelland, capaz de fazer umas coisas engraçadas com a bola.
No quarteto defensivo,
Lars Jacobsen fez um bom jogo. Aproveitou o gigantesco espaço dado por Cristiano Ronaldo e fez uma mão-cheia de cruzamentos perigosos. Dos centrais,
Daniel Agger esteve bem melhor do que
Simon Kjaer. O lateral esquerdo
Simon Poulsen foi vítima do grande jogo de Nani.
William Kvist mostrou ser um médio duro, robusto, de futebol simples e
Cristian Eriksen foi incapaz de colocar em campo todo o seu talento. Os extremos
Rommedahl e
Krohn-Dehli não foram os homens que Morten Olsen esperaria. O primeiro, porém, fez de cabeça a assistência para o primeiro golo de Bendtner.
Seleção
13 jun 2012, 20:39
Dinamarca-Portugal, 2-3 (a análise aos vikings)
Nicklas Bendtner mantém uma tendência irritante
enviado-especial à Polónia e Ucrânia
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