Domingos: «Sei que vou trabalhar com jogadores a mais»

Domingos Paciência ficou satisfeito com a contratação de Emiliano Insúa e diz que o plantel continua aberto até ao fecho do mercado, sem mostrar preocupação com o excessivo número de jogadores no grupo de trabalho, até porque, para o treinador, há um grupo de jogadores jovens que fazem parte de uma aposta a longo prazo.

«É evidente que estamos satisfeitos. É um jogador com valor, que vem para nos ajudar. Tenho dito que enquanto o mercado estiver aberto e tivermos necessidades de reforçar alguma posição em que tivéssemos necessidade íamos fazê-lo. Foi nesse sentido que o Insúa veio para nos ajudar», referiu.

O lateral argentino foi 15º reforço da temporada, mas não fechou a porta. «Enquanto o mercado estiver aberto, há sempre possibilidade. Se aparecer um clube que ofereça um valor muito alto por um dos jogados que aqui esteja, por exemplo. Tudo pode acontecer. Está aberto até ao fim deste mês, aí é que já não há hipótese de contratar ninguém. Até lá está tudo aberto», insistiu.

A verdade é que o Sporting começa a ficar com um plantel demasiado grande para as pretensões do treinador. «Em relação à chegada de jogadores, quero esclarecer o seguinte: neste momento há 11 reforços que vieram para ajudar no imediato os objectivos do Sporting. Depois há quatro/cinco jogadores que vieram numa perspectiva de investimento. São os casos de Arias, Turam, Carrillo e Rubio. Se juntarmos estes quatro dá quinze e com o André Martins dá dezasseis. Em relação ao número exacto de jogadores no plantel, sei que vou trabalhar com jogadores a mais nessa perspectiva. 25/26 jogadores será o ideal para trabalhar, não contando já com esses jogadores», explicou.

Com a chegada de Insúa, podia presumir-se que Atila Turam poderia ser emprestado. Mas Domingos garante que não. O jovem francês vai ficar integrado no plantel. «Não se falou nessa situação. Se esses jogadores vieram numa perspectiva de crescimento, terá de ser dentro do plantel, a trabalhar comigo. Pensa-se muitas vezes que o melhor é colocar os jogadores a rodar para crescerem, mas nem sempre isso acontece. Não se pôs a hipótese de empréstimo para esses jogadores», acrescentou.