O Sp. Braga está na Ucrânia para o primeiro jogo dos quartos-de-final da Liga Europa e à partida tem muito contra: tem por exemplo condições atmosféricas difíceis e tem também um rival com mais história na Europa. Por isso Domingos Paciência não hesita em considerar o rival favorito.

«Pelo seu passado e experiência, e se nos lembrarmos de jogadores como Shevchenko, que passou por equipas com o Chelsea e Milão, tem de ser atribuído o favoritismo ao D. Kiev. É das equipas mais perigosas que estavam na Liga Europa e, à partida, é mais forte que nós», começou por dizer.

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«Mas há 90 minutos para jogar e tudo pode acontecer. Para deixar tudo em aberto para a segunda mão, um bom resultado passa por não perder, isso já seria bom, mas não vamos jogar para o zero a zero. Não sei jogar de outra forma senão para ganhar, independentemente do adversário.»

Domingos comentou também o facto de o Dínamo Kiev ser uma equipa goleadora. O clube ucraniano tem um registo de 70 golos marcados em 37 jogos, o que dá quase uma média de dois golos por jogo. «São deveras impressionantes», garante o treinador do Sp. Braga na antevisão ao encontro.

A solução, sobretudo no jogo fora de casa, em que o adversário está obrigado a partir para o ataque à busca de um resultado que lhe permita viajar para Braga com mais conforto, passa, diz Domingos, por «ser uma equipa compacta, bem definida e procurar fazer o melhor jogo da época.»

Revelando ainda que Matheus, que agora está no Dnipro, passou pelo hotel, conversou com os antigos colegas e apostou com eles que o Braga vai seguir em frente, Domingos deixou um recado: «Não concordo que digam que o Braga já fez a parte dele na Europa. Ainda não fez, pode fazer ainda mais esta época.»