A equipa Saunier Duval-Scott decidiu rescindir o contrato com os ciclistas Riccardo Riccò e Leonardo Piepoli, alegando «quebra de confiança» e «violação do código ético» depois de o primeiro ter sido alvo de um controlo antidoping positivo. Riccò tinha vencido duas etapas na actual edição do Tour, enquanto Piepoli, vencedor numa tirada, ainda não foi apanhado nas malhas do «doping».
A decisão da equipa foi explicada num comunicado que dá conta das investigações levadas a cabo pelo seu director desportivo, Mauro Gianetti, que resultaram na referida perda de confiança. Afirmando-se enganado, o dirigente reafirma a «máxima determinação no combate a práticas dopantes», salvaguardando que o rigor ético é condição indispensável, explícita nos contratos com os seus atletas.
No comunicado pode ler-se também que Riccò jurou «sobre a cabeça da sua mãe» que nunca teria recorrido a «prática ilícitas para melhorar o rendimento desportivo», o que não evitou o seu despedimento.