Maisfutebol

Austrália

1
Mathew Ryan (Reuters)

Mathew Ryan

Data nascimento: 8 abril 1992

Posição: Guarda-redes

Clube: Brighton and Hove Albion (Inglaterra)

Internacionalizações: 42*

A Austrália começou a produzir e a exportar guarda-redes de classe. O último foi Ryan. Pequeno, ágil e com bom posicionamento. Foi duas vezes guarda-redes do ano na Bélgica, ao serviço do Club Brugge, o que o levou a um desafio chamado Valência. Fez dez jogos na Liga espanhola em duas épocas e sofreu sete golos do Barcelona num jogo da Taça do Rei. A mãe, escocesa, queria que ele jogasse ténis, mas o temperamento fechou essa porta: «Os meus pais divorciaram-se quando eu tinha 10 anos. O meu problema com o ténis é que tinha mau perder, então estava sempre a dar cabo da raquete. Como vivia apenas com a minha mãe, ela não podia estar sempre a comprar-me uma raquete nova, por isso dediquei-me ao futebol.»

2
Milos Degenek

Milos Degenek

Data nascimento: 28 abril 1994

Posição: Defesa Central

Clube: Yokohama Marinos (Japão)

Internacionalizações/Golos: 17/0*

Pode fazer qualquer posição do quarteto defensivo ou até jogar como médio defensivo. Utilizado regularmente na Liga japonesa, destacou-se ao serviço do Munique 1860, depois de ter sido formado no Estugarda. Nascido na Croácia, de pais sérvios, teve os primeiros anos de vida marcados pelo colapso da antiga Jugoslávia. Primeiro a família teve de fugir de Knin, por causa da Guerra de Independência da Croácia, e viveram como refugiados em Belgrado. Mais tarde emigraram para a Austrália, de forma a fugir da Guerra do Kosovo. Degenek chegou a jogar pela seleção sub-19 da Sérvia, mas depois comprometeu-se com os “socceroos”. «Vir para a Austrália foi como nascer novamente para a minha família. Quero retribuir ao país, que me deu tudo», explicou.

3
James Meredith

James Meredith

Data nascimento: 4 abril 1988

Posição: Lateral Esquerdo

Clube: Millwall (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 2/0*

Lateral esquerdo, fez grande parte da carreira em divisões inferiores do futebol inglês, em clubes como Shrewsbury Town, York City ou Bradford City. Já disputou quatro finais de «playoff»: dois na National League, um na League Two e outro na League One. Rápido e ofensivo, Meredith pode ter forte concorrência na seleção, mas confiança não lhe falta: «Sou o melhor lateral esquerdo australiano», disse recentemente. Dispensado pelo Derby County em 2007, sem qualquer jogo disputado pelo clube, trabalhou sozinho para manter a forma: «Treinava diariamente no parque, por minha conta, como o Rocky Balboa.»

4
Tim Cahill

Tim Cahill

Data nascimento: 6 dezembro 1979

Posição: Avançado

Clube: Millwall (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 105/50*

É o jogador de campo com mais internacionalizações, o recordista de golos pela seleção e o primeiro jogador australiano a marcar num Mundial e numa Taça Asiática. Um verdadeiro talismã. Aos 38 anos tem uma participação mais reduzida na seleção, mas continua capaz de pisar os grandes palcos, como provou com o «bis» à Síria no playoff. Cahill marcou nos três Mundiais em que participou, e se fizer o mesmo na Rússia junta-se a Pelé, Uwe Seeler e Miroslav Klose no lote de jogadores que conseguiram o feito de marcar em quatro torneios. Em tempos Sir Alex Ferguson confessou ter pensado contratá-lo para o Manchester United.

5
Mark Milligan

Mark Milligan

Data nascimento: 4 agosto 1985

Posição: Defesa Central / Médio Defensivo

Clube: Al-Ahli (Arábia Saudita)

Internacionalizações/Golos: 69/6*

A versatilidade tanto é uma bênção como uma maldição. A capacidade para jogar tanto no quarteto defensivo como no meio-campo valeu-lhe uma carreira interessante, mas nunca lhe permitiu conquistar a titularidade na seleção. Marca presença no quarto Mundial (consecutivo), sendo que para o primeiro, o de 2006, foi convocado sem qualquer internacionalização (estreou-se no último jogo de preparação para o torneio). Muito viajado, já jogou na Austrália, China, Japão, Dubai e Arábia Saudita. Ao serviço do Shanghai Shenhua ganhou a alcunha de Popeye por causa da força de braços aplicada nos longos lançamentos laterais.

6
Matthew Jurman

Matthew Jurman

Data nascimento: 8 dezembro 1989

Posição: Defesa Central

Clube: Suwon Bluewings (Coreia do Sul)

Internacionalizações/Golos: 4/0*

Esquerdino, é um central daqueles que não brinca em serviço. Andou na escola com o também internacional Aaron Mooy, e juntos estiveram a treinar à experiência no Bolton, em 2005. Estreou-se pela seleção em 2017, poucos meses depois de ter trocado o Sydney FC pelo Suwon Bluewings. Na Coreia do Sul teve uma suspensão de dois jogos por ter feito um gesto a sugerir um suborno para um adversário que ia marcar um penálti. Jurman admite, de resto, que a barreira linguística é complicada: «As expressões faciais que faço quando tento explicar algo podem ser bastante engraçadas. Fica a dúvida entre desistir ou tirar o telemóvel à procura do tradutor.»

7
Mathew Leckie

Mathew Leckie

Data nascimento: 4 fevereiro 1991

Posição: Extremo

Clube: Hertha Berlim (Alemanha)

Internacionalizações/Golos: 51/6*

Trabalhador, forte e muito rápido, Leckie tem condições para brilhar na Rússia. Mas após mais de 50 internacionalizações, em diferentes papéis, persistem dúvidas quanto à sua influência ao mais alto nível. Na Alemanha desde 2011, entrou na última edição da Bundesliga com quatro golos nas cinco primeiras jornadas. Em 2016 foi considerado o jogador mais rápido do futebol alemão, ao atingir uma velocidade de 35,18 km/h. A família queria que fosse jogador de futebol australiano, mas uma mudança de escola levou-o para o futebol.

8
Massimo Luongo

Massimo Luongo

Data nascimento: 25 setembro 1992

Posição: Médio

Clube: Queens Park Rangers (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 34/5*

Melhor jogador da Taça Asiática de 2015, conquistada pela Austrália, Luongo tem um papel único na equipa de Bert van Marwijk. É o único médio «box to box» que se sente confortável a conduzir a bola, o que faz dele um elemento dinâmico. Fez uma época fantástica ao serviço do Queens Park Rangers, no «Championship» inglês, mas é improvável que volte a ser considerado para a Bola de Ouro, como foi há três anos. «Pensei que fosse alguém a tentar ser engraçado», disse então.

9
Tomi Juric

Tomi Juric

Data nascimento: 22 julho1991

Posição: Avançado

Clube: Luzern (Suíça)

Internacionalizações/Golos: 34/8*

Depois de ter iniciado a carreira na Croácia, tornou-se uma figura dos Western Sydney Wanderers, especialmente depois de marcar o golo da vitória na final da Liga dos Campeões Asiática de 2014. Fundamental na conquista da Taça da Asia de 2015 pela Austrália, tem sido um elemento-chave dos «socceroos» desde então. Muito terá de se esperar dele se a Austrália quiser contrariar as apostas e ultrapassar a fase de grupos. Em janeiro de 2015 recusou uma proposta de dez milhões de euros do Shanghai Shenhua para um contrato de três anos. «Falei com alguns jogadores que disseram-me que a China é difícil. Recebes bom dinheiro, mas é difícil manter o corpo na forma ideal e comer como deve ser», explicou.

10
Robbie Kruse

Robbie Kruse

Data nascimento: 5 outubro 1988

Posição: Extremo / Avançado

Clube: Bochum (Alemanha)

Internacionalizações/Golos: 62/5*

Existem vários motivos para olhar para Robbie Kruse como o exemplo do futebolista australiano moderno: talentoso, mas que provoca frustração por ser incapaz de construir uma carreira ao nível do seu potencial. O avançado gerou elevadas expectativas no início da carreira, o que motivou uma transferência para a Alemanha em 2011. Só que após um início brilhante no Fortuna Dusseldorf, Kruse teve de lidar com algumas lesões e falta de regularidade, isto quando devia estar a atingir o pico. Na seleção é que conquistou um estatuto diferente, acumulando mais de 60 internacionalizações, embora com apenas cinco golos apontados (dois apenas nos últimos cinco anos).

11
Nabbout (Reuters)

Andrew Nabbout

Data nascimento: 17 dezembro 1992

Posição: Avançado

Clube: Urawa Red Diamonds (Japão)

Internacionalizações/Golos: 2/0*

Há três anos viu a carreira chegar a uma encruzilhada: com apenas onze jogos somados em três anos, foi dispensado pelo Melbourne Victory. Persistente, foi à procura de uma oportunidade na Malásia, e na curta passagem pelo Negeri Sembilan FA fez o suficiente para receber um convite dos Newcastle Jets. Teve um regresso impressionante, apontando vários golos vistosos, muitos através de remates de longe, e assim conseguiu não só uma transferência para os Urawa Red Diamonds, do Japão, como também tornar-se internacional. O pai de Andrew era culturista e chegou a vencer o concurso Mister Líbano.

12
Brad Jones

Brad Jones

Data nascimento: 19 março 1982

Posição: Guarda-redes

Clube: Feyenoord (Holanda)

Internacionalizações: 5*

Passou a maior parte da carreira como suplente, mas ganhou uma nova vida no Feyenoord. Passou uma década no Middlesbrough e fez apenas 57 jogos, sendo que depois só disputou onze jogos em cinco anos no Liverpool. Revitalizou-se com a mudança para Roterdão e somou 17 jogos sem sofrer golos na temporada 2016/17, na qual o Feyenoord quebrou um «jejum» de 18 anos sem ganhar a Liga holandesa. Teve de renunciar à presença no Mundial2010, ao saber, poucos dias antes da estreia da Austrália no torneio, que o filho Luca tinha leucemia, à qual não resistiu.

13
Aaron Mooy

Aaron Mooy

Data nascimento: 15 setembro 1990

Posição: Médio

Clube: Huddersfield Town (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 32/5*

O melhor e mais influente jogador da Austrália. Terá um papel nuclear nas hipóteses australianas de passar a fase de grupos. Construtor de jogo em terrenos recuados, com capacidade de passe notável, destacou-se na Premier League com a camisola do Huddersfield, já depois de ter sido fundamental na subida ao principal escalão. Foi recrutado ao Man City por oito milhões de libras (cerca de nove milhões de euros), a transferência mais cara de sempre de um australiano. Já conquistou um lugar no coração dos adeptos do Huddersfield, que até lhe dedicaram uma canção inspirada no tema «Hooray! Hooray», de Boney M: «Aaron Mooy. He’s got no hair, but we don’t care (Ele não tem cabelo, mas não queremos saber)». «Faz-me sentir bem. É engraçado», diz o jogador.

14
Jamie MacLaren (Reuters)

Jamie MacLaren

Data Nascimento: 29 julho 1993

Posição: Avançado

Clube: Hibernian (Escócia)

Internacionalizações/Golos: 5/0*

Uma máquina de golos na Liga australiana, está agora a tentar ganhar nome na Europa. Após 43 golos em 61 jogos pelo Brisbane Roar foi contratado pelo Darmstadt, que depois o emprestou ao Hibernian. É um «9» que gosta de jogar colado ao último defesa e o mais provável é que o selecionador olhe para ele como um suplente para agitar o jogo. As dificuldades sentidas na Alemanha fizeram-no implorar por um empréstimo, e agora diz-se sentir em casa na Escócia, país do pai e pelo qual foi internacional sub-19.

15
Mile Jedinak

Mile Jedinak

Data nascimento: 3 agosto 1984

Posição: Médio Defensivo

Clube: Aston Villa (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 75/18*

Capitão, médio e cobrador de penáltis (foi desta forma que marcou dois dos três golos às Honduras no playoff). É capaz ainda de ter a barba mais imponente que a Rússia verá desde Rasputin. Na receção aos «socceroos» antes da partida para o Mundial2014, o Primeiro-Ministro Tony Abbott tratou-o por Mike em vez de Mile. Uma «gaffe» demonstrativa do estado da política australiana.

16
Aziz Behich

Aziz Behich

Data nascimento: 16 dezembro 1990

Posição: Lateral Esquerdo

Clube: Bursaspor (Turquia)

Internacionalizações/Golos: 21/2*

Primeira opção para o lado esquerdo da defesa, Behich joga regularmente no Bursaspor (Turquia). Foi o primeiro jogador a representar os dois clubes da Liga australiana sediados em Melbourne – Heart e Victory -, fixando-se como lateral depois de ter sido extremo.

17
Daniel Arzani (Reuters)

Daniel Arzani

Data nascimento: 4 janeiro1999

Posição: Médio Ofensivo / Extremo

Clube: Melbourne City

Internacionalizações/Golos: 0/0*

O mais recente prodígio australiano. Desde Harry Kewell que não se falava tanto de um talento no país, o que parece justificar-se, a avaliar pelas exibições empolgantes na segunda metade da época. Ao estilo de Cristiano Ronaldo, Arzani gosta de correr com a bola sempre que possível. Habilidoso e com uma confiança sem limites, parece uma estrela em formação. Fixem este nome.

18
Vukovic (Reuters)

Danny Vukovic

Data nascimento: 27 março 1985

Posição: Guarda-redes

Clube: Genk (Bélgica)

Internacionalizações: 1*

Figura incontornável da Liga australiana até assinar pelo Genk, em junho de 2017, ainda é o segundo jogador com mais jogos na curta história da A-League. Um registo que até podia ser mais elevado, caso não tivesse cumprido nove meses de suspensão por dar uma chapada na mão do árbitro durante a grande final de 2008, o que o afastou dos Jogos Olímpicos. Estreou-se pela seleção no 33º aniversário, frente à Colômbia, e defendeu um penálti que ele próprio tinha cometido. Em 2016 salvou uma gaivota que tinha sido atingida pela bola na final da Taça da Austrália. O guarda-redes deu indicação para parar o jogo, carregou a ave para fora do campo e acariciou-a antes de regressar à baliza.

19
Josh Risdon

Josh Risdon

Data nascimento: 27 julho 1992

Posição: Lateral Direito

Clube: Western Sydney Wanderers

Internacionalizações/Golos: 6/0*

Um dos poucos jogadores da Liga Australiana com utilização regular na seleção. Formado no Perth Glory, foi considerado o Jogador Mais Glorioso do clube em 2012, mas cinco anos depois assinou pelos Sydney Wanderers. Lateral moderno, sente-se tão confortável a atacar como a defender. Tem uma tatuagem do Yoshi, personagem do «Super Mário», na coxa direita.

20
Trent Sainsbury

Trent Sainsbury

Data nascimento: 5 janeiro 1992

Posição: Defesa Central

Clube: Grasshoppers (Suíça)

Internacionalizações/Golos: 33/3*

O melhor central da Austrália. É um elemento-chave nos planos de Bert van Marwijk para o Mundial, responsável por organizar o setor e construir jogo a partir da retaguarda. Foi o primeiro australiano a jogar pelo Inter, na segunda metade da época 2016/17, ao abrigo de um empréstimo inesperado, motivado pelas novas regras de limite e estrangeiros na Liga chinesa. Fez apenas um jogo pela formação italiana (goleada por 5-2 à Udinese), mas diz que foi «muito bem tratado». Nos últimos meses esteve ao serviço do Grasshopers, também por empréstimo. É genro de Graham Arnold, técnico que vai assumir o comando da seleção australiana após o Mundial.

21
Dimitri Petratos

Dimitri Petratos

Data nascimento: 10 novembro 1992

Posição: Médio Ofensivo / Extremo

Clube: Newcastle Jets

Internacionalizações/Golos: 1/0*

Uma das figuras da última edição da Liga australiana. Extremo ou «10», tem um remate perigoso e é influente na cobrança de bolas paradas. Petratos tem crescido agora ao serviço dos Newcastle Jets, mas demorou a estabilizar o seu jogo. Em 2012 desentendeu-se no treino com Zeljko Kalac, elemento da equipa técnica do Sydney FC, e o antigo guarda-redes do Milan ameaçou partir-lhe o queixo. Foi necessária uma mudança para impulsionar a evolução de Petratos, que tem o irmão Kosta como colega de equipa e a irmã Panagiota no mesmo clube.

22
Jackson Irvine

Jackson Irvine

Data nascimento: 7 março 1993

Posição: Médio Defensivo

Clube: Hull City (Inglaterra)

Internacionalizações/Golos: 17/2*

Autor do primeiro golo australiano sob o comando de Bert van Marwijk. Médio versátil com olho para o golo, bateu o recorde da transferência mais cara da história do Burton Albion, antes de rumar ao Hull City. Os adeptos dos «Tigers» costumam dedicar-lhe uma serenata inspirada na canção «Sweet Caroline». «Jackson Irvine (dah dah daaaaahhh) long hair never looked so good [o cabelo comprido nunca pareceu tão bem]».

23
Tom Rogic

Tom Rogic

Data nascimento: 16 dezembro 1992

Posição: Médio Ofensivo

Clube: Celtic (Escócia)

Internacionalizações/Golos: 35/7*

Nos últimos anos tem brilhado pelo Celtic, e o técnico Brendan Rodgers chegou a descrevê-lo como o «mágico» da equipa. Rogic não fez a formação num clube profissional, venceu uma competição organizada pela Academia da Nike, e em 2013 trocou os Central Coast Mariners pelo Celtic. Hábil e criativo, foi apontado desde cedo como uma estrela, mas as lesões dificultaram-lhe a progressão. Se o corpo o permitir, pode brilhar na Rússia.

* dados a 14 de maio

Textos originais de Jonathan Howcroft (Guardian Austrália).

Maisfutebol
Polónia 4 jun 2018, 13:12
Tunísia 4 jun 2018, 13:09
Panamá 4 jun 2018, 13:06
Bélgica 4 jun 2018, 13:03
Alemanha 4 jun 2018, 13:01
Dinamarca 4 jun 2018, 12:52
Rússia 4 jun 2018, 12:49
Nigéria 3 jun 2018, 19:13
Japão 1 jun 2018, 11:49
Suíça 31 mai 2018, 16:52
Colômbia 30 mai 2018, 23:32
Coreia do Sul 29 mai 2018, 23:00
Senegal 29 mai 2018, 22:48
Suécia 28 mai 2018, 13:41
Croácia 26 mai 2018, 23:28
Argentina 25 mai 2018, 12:00
Peru 24 mai 2018, 16:47
Brasil 24 mai 2018, 11:28
Uruguai 23 mai 2018, 16:51
França 23 mai 2018, 11:36
Marrocos 22 mai 2018, 23:27
Arábia Saudita 22 mai 2018, 11:05
México 18 mai 2018, 22:26
Portugal 16 mai 2018, 22:57
Costa Rica 15 mai 2018, 21:24
Islândia 14 mai 2018, 21:04
Espanha 14 mai 2018, 02:00
Egito 13 mai 2018, 22:43
Austrália 13 mai 2018, 21:37
Irão 9 mai 2018, 16:01
Inglaterra 4 mai 2018, 13:09
Sérvia 24 abr 2018, 10:47