Foi internacional sub-21, mas não chegou a passar pela Selecção principal. Na hora de tomar uma decisão, que seria definitiva, Ednilson aceitou o convite feito pelos responsáveis da Guiné-Bissau. No entanto, continua a falar com orgulho da sua passagem pelas camadas jovens da equipa das quinas.

Na Geórgia à espera de «vir para mais perto»

Sobre a Liga: «O F.C. Porto está muito forte»

O jogador esteve cerca de seis meses desempregado. Uma situação estranha para quem passou por clubes como o Boavista, Roma, Benfica ou V. Guimarães. Em entrevista ao Maisfutebol/TVI, Ednilson admite que poderá ter tomado más opções, mas a verdade é que nunca saberá se outra decisão lhe teria proporcionado outro trajecto.

Registe-se e comente em tempo real no Maisfutebol!

Tem alguma mágoa por não ser internacional A português?

«Não! Não! Porque Portugal deu-me tudo. Só posso agradecer. Formou-me como homem e jogador. Optei jogar pela Guiné-Bissau porque estava a precisar da minha experiência.»

Passou pela Roma, pelo Benfica e acabou por estar alguns meses desempregado. Alguma vez pensou que pudesse estar nessa situação?

«Não. Pelo trajecto que fiz, nunca me passou pela cabeça. Há momentos em que paro para reflectir e penso que errei no meu percurso. Será que fiz alguma coisa de errado? Se calhar devia ter ficado em Itália e não ter vindo para Portugal... Mas era o Benfica! Era o melhor clube português, um dos melhores do Mundo, não podia recusar o convite do Benfica.»

Está arrependido de ter vindo para o Benfica?

«Não. Se calhar o meu arrependimento é ter saído do Benfica. O meu orgulho levou-me a tomar essa decisão, porque não jogava. Passei de titular a não convocado. Isso mexeu um bocadinho comigo e saí daquela maneira. Estive no Benfica durante dois anos e meio e foi dos melhores anos da minha carreira.»

Mas foi no Partizan que ganhou títulos...

«Foi, a Taça e o campeonato. Na altura imaginei como seria se estivesse no Benfica. Tudo o que senti seria em dobro ou triplo.»