Eduardo, um dos heróis da Selecção Nacional no Mundial, chegou cansado e triste esta quinta-feira ao aeroporto de Lisboa. Apesar da sua boa prestação na África do Sul, o guarda-redes era o espelho da desilusão.

«O que interessa é o colectivo e como não conseguimos o objectivo estou triste. Apenas tentei dar o meu melhor à Selecção», afirmou Eduardo, que, ao contrário da maioria da comitiva portuguesa, não saiu pela porta VIP do aeroporto.

Confrontado com as declarações do seleccionador Carlos Queiroz, que disse que a equipa não precisa de quem considerar a camisola pequena demais, Eduardo disse que «qualquer jogador que veste a camisola da Selecção Nacional deve sentir-se orgulhoso e dar o que tem e o que não tem por ela».

Exausto e a desejar uns dias de descanso, Eduardo tem, porém, de tratar já da sua carreira. A saída do Sp. Braga «é quase um dado adquirido», garantiu o jogador, que vai «tentar resolver isso nos próximos tempos para ir de férias».

Quanto a clubes para onde pode ir, o guardião da Selecção preferiu «não adiantar nomes». «Logo se vê...»