Os candidatos à presidência da FIFA, Luís Figo, Michael van Praag e Ali bin Al Hussein, estiveram presentes no congresso anual da UEFA e, esta terça-feira, voltaram a sublinhar a importância de mudar o rumo do organismo que tutela o futebol mundial, retirando Joseph Blatter da direção.

Luís Figo apela a uma maior democratização: «Há margem para melhorar. Sou candidato à presidência da FIFA pelo meu mais profundo desejo de melhorar a forma como o futebol é gerido. O futuro do futebol é o que me trouxe até aqui. A FIFA não deveria depender de um presidente, isso não é saudável em nenhuma empresa ou organização.»

Por seu lado, Michael van Praag diz que «pelas contínuas acusações de corrupção, subornos e o desperdício de dinheiro, o atual estado de confusão pede uma mudança de liderança». «É impossível uma mudança efetiva sob o comando da pessoa responsável pelo estado atual da FIFA. A melhor mudança é um período de transição, com uma alteração de liderança. Quero ser presidente apenas por quatro anos, para iniciar a normalização rumo a uma FIFA mais aberta», justificou.

 Ali bin Al Hussein, na mesma linha, considera que o organismo tem de «abandonar o seu funcionamento autoritário». « Precisamos de uma mudança de liderança e cabe à nossa geração fazer esse trabalho. Não podemos continuar com o mesmo homem que é responsável pelo estado atual da FIFA. Não tenho a ambição de liderar o organismo por 20 anos, mas apenas quatro », disse.