A sua revista digitalO Benfica lidera após um empate na visita ao Gil Vicente. Segue-se o Sporting, incapaz de vencer a Académica no seu reduto. O FC Porto ocupa a terceira posição, lambendo as feridas de uma derrota em casa do Marítimo.
Fomos em busca dos últimos pontos perdidos pelos grandes na mesma jornada. Recuámos praticamente um ano, até à 17ª jornada da Liga 2012/13. Três jogos a 10 de fevereiro de 2013.
Nessa altura, FC Porto e Benfica partilhavam a liderança da competição. Tal como desta vez, tudo começou na Madeira.
Benfica a falhar, FC Porto sem conseguir aproveitar
O Nacional recebeu a formação encarnada e garantiu um empate a dois golos. Diego Barcelos colocou os insulares em vantagem, a equipa de Jorge Jesus respondeu num autogolo de Mexer e Urreta, aposta surpreendente no onze, confirmou a reviravolta. Porém, Mateus saltou do banco para fixar o resultado (2-2).
A reta final do encontro ficou marcada pelas expulsões de Cardozo, Marçal e Matic. O vermelho mostrado ao sérvio, em lance com Candeias, deu que falar. «Que ele me acertou, acertou, como mostram as imagens. Não sei se foi com intenção, mas acertou-me e devia ter visto cartão. Agora, não sou árbitro e por isso não sei se era motivo para ser expulso», disse o extremo à TSF.
Nessa altura, o Benfica também perdeu dois pontos e ficou à mercê de um adversário que não aproveitou a oportunidade. O jogo no Funchal terminou já perto das 20 horas e o FC Porto entrou em campo pouco depois. Recebeu, no Dragão, um Olhanense que lutava por não descer.
Cenário ideal? Longe disso. Ao sexto minuto de jogo, Tiago Targino fugiu a Mangala e inquietou os adeptos portistas. Jackson Martínez ainda fez o empate mas falhou um castigo máximo, atirando a liderança isolada para a bancada.
«Já tinha marcado ao FC Porto na primeira volta mas conseguir o mesmo no Estádio do Dragão, foi extraordinário. O Manuel Cajuda tinha-me treinado no V. Guimarães e decidiu colocar-me como falso ponta-de-lança. Isso surpreendeu o FC Porto», recordou Targino recentemente, em conversa com a Maisfutebol Total.
Foram os únicos pontos perdidos pela equipa de Vítor Pereira no Estádio do Dragão, durante a última Liga.
O Nacional recebeu a formação encarnada e garantiu um empate a dois golos. Diego Barcelos colocou os insulares em vantagem, a equipa de Jorge Jesus respondeu num autogolo de Mexer e Urreta, aposta surpreendente no onze, confirmou a reviravolta. Porém, Mateus saltou do banco para fixar o resultado (2-2).
A reta final do encontro ficou marcada pelas expulsões de Cardozo, Marçal e Matic. O vermelho mostrado ao sérvio, em lance com Candeias, deu que falar. «Que ele me acertou, acertou, como mostram as imagens. Não sei se foi com intenção, mas acertou-me e devia ter visto cartão. Agora, não sou árbitro e por isso não sei se era motivo para ser expulso», disse o extremo à TSF.
Nessa altura, o Benfica também perdeu dois pontos e ficou à mercê de um adversário que não aproveitou a oportunidade. O jogo no Funchal terminou já perto das 20 horas e o FC Porto entrou em campo pouco depois. Recebeu, no Dragão, um Olhanense que lutava por não descer.
Cenário ideal? Longe disso. Ao sexto minuto de jogo, Tiago Targino fugiu a Mangala e inquietou os adeptos portistas. Jackson Martínez ainda fez o empate mas falhou um castigo máximo, atirando a liderança isolada para a bancada.
«Já tinha marcado ao FC Porto na primeira volta mas conseguir o mesmo no Estádio do Dragão, foi extraordinário. O Manuel Cajuda tinha-me treinado no V. Guimarães e decidiu colocar-me como falso ponta-de-lança. Isso surpreendeu o FC Porto», recordou Targino recentemente, em conversa com a Maisfutebol Total.
Foram os únicos pontos perdidos pela equipa de Vítor Pereira no Estádio do Dragão, durante a última Liga.
O Sporting entrara em campo às 16 horas, mas há um ano a luta pelo título não passava por Alvalade. Os leões vinham de uma derrota em Vila do Conde e ocupavam o nono lugar na Liga. Nesse 10 de fevereiro, um golo solitário de Suk garantiu o triunfo do Marítimo (0-1).
Jesualdo Ferreira jogava com Miguel Lopes, Xandao, Pedro Mendes, Joãozinho, Fito Rinaudo, Labyad, Wolfswinkel e Bruma. Leões com outra face, claramente. Terminaram essa jornada na décima posição e com o pior ataque da Liga.
Um ano depois, novamente a zero em casa
O Sporting, com Leonardo Jardim, apresentou-se como uma máquina de fazer golos, sobretudo nas primeiras rondas da competição. Porém, algo tem mudado nos últimos jogos, sobretudo no Estádio de Alvalade.
Neste domingo, o Sporting averbou o quarto empate a zero em mês e meio, três deles no seu recinto. O primeiro exercício falhado de finalização surgiu a 21 de dezembro, na receção ao Nacional da Madeira, para a 14ª jornada da Liga.
A equipa de Jardim não fez melhor frente ao FC Porto, para a Taça da Liga, novamente em casa. Mais uma jornada e mais um nulo, desta vez no Estoril. O jejum de Fredy Montero não explica tudo, mas ajuda.
Frente à Académica, o Sporting voltou a demonstrar uma tremenda falta de eficácia, para além de apresentar queixas contra a equipa de arbitragem. Uma oportunidade perdida para chegar à liderança antes do clássico no Estádio da Luz.
Para além disso, a lesão aparentemente grave de Jefferson e um cartão amarelo para William Carvalho nos descontos, deixando o internacional português fora do leque de opções para o embate com o Benfica. Sem ele nem Rinaudo, será Eric Dier o médio defensivo na Luz?
Benfica? Empatou em Barcelos mas ganhou um ponto
Em Barcelos, após a derrota do FC Porto na Madeira (algo que Jorge Jesus e Lima não sabiam), o Benfica foi incapaz de ultrapassar um adversário combativo e um terreno pesado. Castigo máximo para a formação encarnada, os pontos perdidos no pé esquerdo de Óscar Cardozo.
A vantagem chegou numa grande penalidade providencial, um pontapé disparatado de Brito nas costas de Gaitán. Lima não desperdiçou a oportunidade. O Benfica, reduzido a dez por expulsão de Siqueira, parecia caminhar para novo triunfo frente ao Gil Vicente mas Oblak provou que é apenas humano.
Na sequência de um canto, Vítor Gonçalves surgiu à entrada da área e rematou de primeira, em jeito. O guarda-redes esloveno parece mal batido. A resposta desenfreada dos encarnados terminou nos braços de Adriano. Em cima da hora, mais um penálti, agora em lance de Luis Martins. Cardozo decidiu marcar, deixando Lima a ver. O paraguaio regressou na pior altura para o Benfica. Remate pouco colocado, defesa, dois pontos perdidos.
Jorge Jesus diz que um resultado como este não se justifica, apenas se relata. E as contas fazem-se desta forma: «Em vez de termos 3 pontos que tínhamos à partida, agora temos 4, por isso ganhámos 1 ponto ao FC Porto. Mas fui para o jogo sem saber o resultado do FC Porto, pois só quero saber desses jogos quando souber o meu resultado. Por isso no jogo perdemos 2 pontos, mas ganhámos 1 em relação a um rival direto. Continua tudo na luta.»
Sexta derrota do FC Porto, terceira na Liga
Os números são claros. O FC Porto perdeu, de facto, um ponto em relação aos concorrentes diretos na luta pelo título. De qualquer forma, um mal menor perante o cenário de derrota no Estádio dos Barreiros.
Sem Otamendi nem Fernando, mas com Mangala, Paulo Fonseca montou a sua equipa após o encerramento do mercado de transferências mas a qualidade de jogo deixou muito a desejar, uma vez mais.
Defour, Josué e Carlos Eduardo não garantiram um fio de jogo à medida para o campeão nacional. Para além disso, cometem-se pecados capitais como o de Danilo, chegando tarde à bola e acertando no pé do seu homónimo do Marítimo.
Derley fez o 1-0 no primeiro quarto-de-hora e o FC Porto não conseguiu inverter o rumo do encontro até final.
É a sexta derrota da temporada para os dragões, a terceira na Liga (para além de três empates). Nos últimos seis jogos fora de casa, o FC Porto venceu apenas um, na visita ao Rio Ave. De resto, derrotas com Académica, At. Madrid, Benfica e Marítimo, para além de um empate frente ao Sporting. Problemas sérios para Paulo Fonseca.
