O F.C. Porto continua pouco mais do que imparável na Liga. A recepção ao Nacional, nesta quarta-feira, significou a décima sexta vitória em dezoito jogos. A equipa só ainda perdeu quatro pontos, já conquistou cinquenta e entra no mês de Fevereiro com onze de vantagem sobre o Benfica, embora também tenha mais um jogo.

Ora nesse sentido, o derby de Alvalade entre Sporting e Benfica, agendado para 20 de Fevereiro, pode muito bem ser decisivo. Emídio Rafael, por exemplo, já se lembrou que vai ser um bom derby para saborear à distância. Até porque o jogo da 20ª jornada do F.C. Porto, está ganho. «Vai ser bom se ganharmos até lá», diz.

«Queremos ganhar os dois encontros que temos antes, com o Rio Ave e o Sp. Braga. Se ganharmos todos os jogos até lá, vai ser muito bom estar no sofá a ver o derby», admitiu, ele que deixa a perceber que onze possíveis pontos de vantagem com dez jornadas para o fim do campeonato podem ser conclusivos.

Confira a ficha de Emídio Rafael

Ora portanto, e perante todas estas coisas, quis saber-se se depois da vitória sobre o Nacional a pressão está toda do lado do Benfica. «É uma pergunta para fazer aos jogadores do Benfica», respondeu. «Nós fazemos a nossa obrigação e ganhámos o nosso jogo, se o Benfica se sentir pressionado, isso é com ele.»

Pelo meio perguntou-se ainda pelas críticas do Benfica às arbitragens. Emídio Rafael respondeu como todos os jogadores do F.C. Porto. «Não são coisas que nos preocupem. Não entram no balneário. Não são coisas que tenham alguma coisa a ver connosco, os árbitros acertam, depois erram, nós queremos é jogar e ganhar.»

«Estar no F.C. Porto tem sido melhor do que esperava»

Num plano estritamente mais pessoal, Emídio Rafael reconhece que está bem melhor agora. O lateral estreou-se a marcar de azul e branco frente ao Beira Mar e esta quarta-feira, com o Nacional, voltou a ser dos melhores em campo. «Os jogos vão passando, fico com mais minutos nas pernas, sinto-me mais confiante.»

«Estou muito mais solto, claro. Temos ganho, por isso estou muito mais confiante, sem dúvida. Os inícios nunca são fáceis». O dele, particularmente, não foi nada fácil. «É preciso tempo para um jogador que vem um clube mais pequeno, como foi o meu caso. Não é chegar e jogar como se fosse um craque», reconhece.

«Não foi fácil, mas com trabalho e sem nunca virar a cara à luta, tenho chegado lá. Jogar aqui tem sido mais do que estava à espera. Estar no F.C. Porto tem sido muito bom e no final ainda vai ser melhor», admite o jovem formado no Sporting, ele que repete no discurso «a vontade que de chegar ao fim em primeiro».