Domingos Duarte aponta à equipa principal do Sporting em 2018/2019. Depois dos empréstimos ao Belenenses e ao Desp. Chaves, o central português acredita que pode ser aposta do novo treinador dos leões.

Ainda sem se saber quem substituirá Jorge Jesus, Domingos Duarte diz que tem trabalhado para corresponder e dar o melhor no seu «clube de sempre» e no qual está desde 2011/2012, depois de deixar o Estoril para rumar aos juvenis do Sporting.

Em entrevista ao Maisfutebol, o jovem jogador falou da formação em Alcochete e da boa época que fez em Chaves sob o comando de Luís Castro, um treinador que só lhe merece elogios, olhando também para o futuro em termos de clube e de seleção.

«Cresci muito no Desp. Chaves também por Luís Castro ser o treinador»

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Tem 26 internacionalizações e, aos 22 anos, já não tem idade para os escalões de formação. Acredita na chegada à seleção principal no futuro?

Se eu não acreditar, quem vai acreditar? (risos) Acredito, pois a qualquer momento vai haver uma renovação, que aliás já começou. Os nossos centrais são muito bons, mas infelizmente já não deverão jogar muitos mais anos e por isso haverá espaço para os mais novos em breve.

O centro da defesa é «um problema», não há atualmente muitos portugueses a jogar nessa posição nas grandes equipas. Concorda quando se fala em problema ou na formação, e falando de si e dos da sua idade, há centrais para dar garantias à seleção?

Não haver muitos centrais é bom para mim (risos). Mas sim, há alguns para dar garantias: além do Rúben Dias, o Ilori, o Pedro Mendes, o Egar Ié - que agora tem jogado mais a lateral direito… Ainda assim, sejam muitos ou poucos, também depende de mim. Se fizer bem as coisas e gostarem, é mais fácil lá chegar.

Falou do Rúben Dias, a maior novidade de Fernando Santos nas escolhas para o Mundial da Rússia. Considera que foi uma chamada justa?

Sim, acho que sim. Desde que entrou na equipa principal do Benfica não saiu e, nos jogos que vi, senti-o muito bem, seguro e confiante. Já jogou o suficiente para convencer e por isso acho que foi uma chamada justa. E é também um sinal do que já disse: a qualquer momento vai haver uma renovação de centrais.

Ainda sobre o eixo da defesa e o Rúben Dias, que tem recebido críticas quanto à intensidade física… como acha que deve ser um central?

Acho que tem de ser assim, assim como ele é. Tudo o que eu o vi fazer, não o vi fazer com maldade ou falta de respeito, pareceu-me leal. Considero que nesta posição é preciso ter agressividade q.b., não é preciso matar ninguém. Uma coisa é não querer magoar ninguém, outra é ser… o Sérgio Ramos (risos). Muitas das vezes somos o último homem e se não acabarmos por entrar no lance de forma mais agressiva, o outro ganha-nos.

O que pode fazer Portugal na Rússia?

A seleção tem muita qualidade e, apesar de algumas novidades, acho que o onze vai ser basicamente o que ganhou o Europeu. É como toda a gente pensa, ir jogo a jogo, passo a passo. Zero e meio a zero, desde que dê… tudo bem!